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Festa de Nossa Senhora das Dores

 

A solenidade de Nossa Senhora das Dores da Basílica dos Congregados decorre em dois momentos distintos mas complementares. O primeiro deles acontece na quinta e sexta-feira que antecedem o Domingo de Ramos, coincidindo propositadamente com a passagem do Lausperene Quaresmal pela Basílica dos Congregados. A festa conta com a exposição contínua do Santíssimo Sacramento e, no último dia, com uma missa solene, acompanhada de um sermão dedicado a Nossa Senhora das Dores proferido pelo presidente da celebração eucarística, o último bispo nomeado como auxiliar da Arquidiocese de Braga. Para esta ocasião, veste-se a indumentária solene à imagem de roca, que assim se mantém por mais algum tempo.

 

O segundo acto desta solenidade decorre na noite do sábado Santo, mais propriamente durante a celebração da Vigília Pascal na Basílica dos Congregados. No final da celebração da Vigília Pascal, o presidente da celebração, acompanhado por dois acólitos, dirige-se à imagem de Nossa Senhora das Dores inclinando-se diante dela e incensando-a em seguida, enquanto se canta o Magnificat. Depois, o sacerdote retira uma a uma as espadas suspensas na imagem de Nossa Senhora abaixando a cabeça, quando tira cada uma delas e beijando-a quando a entrega a cada uma das sete crianças que seguram umas almofadas onde são depositadas as espadas. O coro, entretanto, vai entoando com sonância festiva, o cântico Regina Coeli. A cerimónia finda com a coroação da imagem retirando-se o resplendor e colocando-se uma coroa real com repiques dos sinos da Basílica.