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Mater Dolorosa patente até final do mês na reitoria

A exposição "Mater Dolorosa na cidade de Braga" foi inaugurada esta segunda-feira no hall do Salão Medieval da reitoria da Universidade do Minho e pode ser visitada até 30 de Março. O historiador bracarense, Rui Ferreira, refere que esta mostra é a revisitação às origens da Senhora das Dores. "O público pode redescobrir as origens da Mater Dolorosa que teve em Braga, na actual Basílica dos Congregados, um ponto de partida para o país através do sacedorte oratoriano Matinho Pereiral. Os Congregados, através deste padre, também tiveram aqui um papel importante no país no culto da Nossa Senhora das Dores, especial no Minho", referiu, acrescentando que "há todo um grande trabalho a percorrer de investigação sobre a Mater Dolorosa de Braga".

 

Composta por 10 passos explicativas da "Dolorosa Senhora", a exposição é uma organização da Câmara Municipal de Braga, Universidade do Minho e da Comissão da Quaresma e Solenidade Santa de Braga, sendo mesmo a primeira vez que se realiza. "Todas a exposições conseguem esse aspeto único, neste caso documental, mas também há uma riqueza enorme de diferentes visões do que é a Semana Santa e Páscoa através de diferentes trabalhos que dão a conhecer aspetos da nossa história", apontou Lídias Dias, vereadora da cultura.

 

Partir do cultural para o mistério da Fé é outro dos objetivos da Mater Dolorosa. O cónego Avelino Amorim, da Comissão da Semana Santa de Braga, refere que a exposição "se apresenta na cidade de Santa Maria num percurso que se manifesta de diferentes formas". "Vemos isto aqui na questão da música, mas também na etnografia. Em Braga, logicamente, a cidade de Santa Maria tem uma riqueza enorme nesta expressão com a Procissão da Burrinha que tem na sua génese as Dores de Maria", explicou.

 

[Fonte: RUM]