Concerto de Pascoela

7 de abril, sábado Pascoela, 21h30  |  Sé Catedral

I

Bach, J.S. (arr. Steven Verhaert)

Orquestral Suite Nº1 in C Major

– Ouverture

– Courante

– Gavotte I e II

– Forlane

– Menuet I e II

– Bourrée I e II

 

Bach, J.S. (arr. Carlos Martinho)

Adagio from Oster Oratorium

 

Gabrieli, G. – (arr. Ricardo Pereira)

Sacra Symphonia Sonata

 

Bach, J.S. (arr. Romeu Silva)

Toccata and Fugue in D minor – BWV 565

 

II

Scheidt, S. (arr. Ricardo Pereira)

Num komm, der Heiden Heiland

 

Gabrieli, G. (arr. Matthias Linke)

Canzon duodecimi toni a 10

 

Bruckner, A. (arr. Rupert Schmidhuber)

Ave Maria

 

Bruckner, A. (arr. Rupert Schmidhuber)

Christus factus est

 

Wagner, R. (arr. Romeu Silva)

Funeral March from “Die Götterdämmerung”

 

 

Johann Sebastian Bach (1685-1750) é um dos compositores mais reconhecidos do período Barroco. Iniciou a sua carreira como organista, vindo a servir dois dos grandes duques de Weimar. No ano de 1717, ocupou o cargo de mestre-capela do príncipe Leopoldo, na corte de Cothen e, em 1723, mudou-se a título definitivo para Leipzig, onde assumiu as funções de diretor musical do Coro de Escola de São Tomás e do Collegium Musicum da Universidade. Nessa qualidade, era responsável pela produção musical das cinco igrejas mais emblemáticas da cidade. Durante esse último período, e dado o elevado estatuto que alcançou, teve a oportunidade de publicar muitas das suas obras de juventude. Após a sua morte, a sua música sofreu um período de alguma negligência, mas um século depois passou a fazer parte dos mais diversos programas. Hoje em dia, Bach permanece como um dos maiores compositores de todos os tempos e um dos mais interpretados e gravados.

A Suite, durante os séculos XVII e XVIII, foi das mais importantes formas de música instrumental. A estrutura típica deste género musical era de Abertura, seguida de vários andamentos, em geral, em estilo de dança. A Suite Orquestral nº 1 é a primeira de quatro Suites que J.S. Bach escreveu para orquestra.

A Oratória, é uma composição musical sobre um libreto religioso para cantores solistas, coro e orquestra em forma dramática, embora seja geralmente executada numa sala de concerto ou Igreja, sem encenação ou guarda-roupa. A Oratória da Páscoa baseia-se na história bíblica da Páscoa, sendo o Adagio uma secção instrumental da obra.

A Toccata e Fuga em Ré menor, é uma composição de J.S. Bach para Órgão. A peça inicia com uma Toccata, que é uma das mais antigas designações de peça para teclado (Órgão, Cravo, etc), sendo esta uma secção curta, seguindo-se um tipo de composição contrapontístico para um determinado número de vozes, Fuga, em que as vozes entram sucessivamente imitando-se entre si a partir da primeira que introduz o Tema.

Giovanni Gabrieli (1510-1585) foi um dos maiores compositores Venezianos de Motetos com acompanhamento instrumental. Organista em S. Marcos, Veneza, Gabrieli explorou através da composição as características arquitetónicas da basílica de S. Marcos, fazendo uso dos efeitos antifonais especiais obtidos entre as vozes e os metais.

A Sacrae Symphoniae inclui peças, como a Sonata, para conjuntos variáveis em número e em combinações instrumentais. Na Canzon duodecimi toni a 10, Gabrieli, desenvolve o material musical em diálogo entre os coros instrumentais, participando estes num plano de igualdade tendo cada um a oportunidade de liderar e de imitar o outro.

Samuel Scheidt (1587-1654) foi organista e mestre de coro do Margrave de Brandenburg em Halle. Mais conhecido no seu tempo pelas suas obras vocais, como Nun komm, der Heiden Heiland, Scheidt, deixou uma herança volumosa e preciosa não só de música vocal, mas também de música instrumental.

Anton Bruckner (1824-1896) é um dos sinfonistas mais celebrados da história da música ocidental. No entanto, em vida, o seu reconhecimento foi essencialmente como organista virtuoso, músico de igreja e professor. Contudo, viria a afirmar-se postumamente como um dos compositores mais importantes da segunda metade do século XIX, pela sua obra sagrada e pela sua obra sinfónica. A sua religiosidade é, aliás, um fator que marca o caracter das suas obras, como é o caso dos Motetos Ave Maria e Christus factus est.

O formidável legado artístico de Richard Wagner (1813 – 1883) é composto primariamente pelos seus dramas musicais, destacando-se a ópera “Tristão e Isolda” (1859), que é considerada o ponto de partida para a música do futuro. Portanto, a produção operística de Wagner, um conjunto de catorze obras, que pode ser dividido em três períodos, constitui um marco na história da música. O Crepúsculo dos Deuses é a última parte da tetralogia de Richard Wagner denominada O Anel do Nibelungo, composta também pelas óperas O Ouro do Reno, A Valquíria e Siegfried. Num longo processo de composição, de 1850 a 1874, Wagner passou da ideia original de uma única ópera a que chamou temporariamente de A Morte de Siegfried, para uma longa e épica caminhada que vai de um mundo de deuses e seres míticos, O Ouro do Reno, ao mundo dos humanos, Crepúsculo dos Deuses.

 

 

Portuguese Brass

A excelência artística é a ambição que os motiva! A sonoridade ímpar, a sua particularidade. Os Portuguese Brass nasceram do entusiasmo de dez músicos nacionais que se reuniram pela primeira vez em 2010, na cidade de Braga.

O decateto de metais apresenta um âmago eclético. Mediante um repertório variado, que inclui obras originais para a formação, arranjos de música clássica, jazz, popular, entre outros, os Portuguese Brass procuram tocar públicos diversos demonstrando o que de melhor se faz em Portugal.

O ensemble é constituído por músicos exigentes que perseguem um constante aperfeiçoamento e que pretendem dar mostras da versatilidade dos instrumentos de metal. Desde a sua fundação, os Portuguese Brass entusiasmam quem os ouve, criando uma atmosfera de harmonias perfeitas e sonoridades magníficas. Os Portuguese Brass têm tido uma atividade bastante intensa no panorama cultural português, marcando presença em vários eventos de relevo. De entre os muitos espectáculos já realizados em várias localidades, Braga, Viana do castelo, Esposende, Santa Maria da Feira, Vila Real, Porto, Cantanhede, etc…, destacam-se as atuações nas Semanas Santas de Braga (2011, 2013 e 2014), nas comemorações dos 40 anos do Edifício do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, comemorações dos 100 anos do conservatório de Música do Porto e os Concertos integrados na programação cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa durante todo o ano de 2014. É de realçar o facto de, quer na Semana Santa de Braga de 2014, quer na Rota do Românico, terem sido executadas obras em estreia mundial com assinalável sucesso que foram compostas especialmente para estes eventos pelo compositor residente do decateto e interpretadas pelos Portuguese Brass e o Coro dos Pequenos Cantores de Esposende. Os Portuguese Brass apresentaram-se em concertos com vários coros: Pequenos Cantores de Esposende; 1º ciclo do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian; Coro de pais do conservatório de Música do Porto e Ensemble vocal de Freamunde. No ano de 2017 os Portuguese Brass prestaram um tributo a George Gershwin (1898-1937), assinalando os 80 anos da morte do compositor num concerto (em direto para a antena 2) inserido no X festival internacional de música da primavera de Viseu e outro promovido pela Camara Municipal de Braga, onde foi interpretada a Rhapsody in Blue, tendo como solista o pianista Mário Laginha. Paralelamente a toda a atividade concertista, os Portuguese Brass gravaram o seu primeiro Cd “PICTURES FROM RUSSIA”.

Trabalham regularmente com os Maestros Fernando Marinho e José Eduardo Gomes. Sendo parte integrante da sua missão, que os Portuguese Brass também consideram ser muito importante – a vertente educativa e pedagógica, o decateto realizou uma Masterclass no Conservatório de Música de Vila Real, Santa Maria da Feira, Conservatório de Música do Porto, Academia de Música de Cantanhede.

Trompetes: António Silva; Carlos Leite; Carlos Martinho; Ruben Castro

Trompas: Hélder Vales; Nelson Braga

Trombones: Ricardo Pereira; Zeferino Pinto; Joaquim Oliveira

Tuba: Romeu Silva

 

– Organização da Comissão da Semana Santa –

 

Patrocínio do Hospital de Braga e Associação Mutualista Montepio.

Vigília Pascal e Procissão da Ressurreição

31 de março, sábado Santo, 21h00  |  Sé Catedral

Para a Vigília Pascal convergem todas as celebrações da Semana Santa e mesmo de todo o Ano Litúrgico.

 

Lembrando a grande noite de vigília do povo hebreu no Egipto, aguardando a hora da libertação (Ex 12), nela celebram os cristãos a sua própria redenção pelo mistério da Ressurreição de Cristo. Por ela se realiza a grande Páscoa ou Passagem da morte para a vida ou do estado de perdição para o estado de salvação. É a vitória final de Deus, em Cristo, sobre o pecado, o mal e a própria morte. No plano espiritual, os cristãos apropriam-se da graça desta passagem pelo Batismo. Por isso, a liturgia batismal tem aqui um lugar de destaque.

 

A Vigília Pascal — chamada por Santo Agostinho «a mãe de todas as Vigílias» — é uma soleníssima celebração, muito rica de simbolismo global e de símbolos particulares: as trevas, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, a explosão de som e luz.

 

Integra quatro partes e conclui com a Procissão da Ressurreição:

 

1.ª Parte — Liturgia da Luz
Com Cristo ressuscitado, a Luz brilhou nas trevas. O círio pascal, que O simboliza, é benzido, conduzido em procissão e colocado diante da assembleia. Os participantes são convidados a terem nas mãos velas acesas, imitando aqueles servos de que fala o Evangelho (Lc 12, 35-37), os quais esperam, vigilantes, o seu Senhor que os fará sentar à sua mesa. Esta parte termina com o canto do Precónio (Pregão), anunciando solenemente a vitória de Cristo.

 

2.ª Parte — Liturgia da Palavra
Narram-se os gestos maravilhosos de Deus na história da salvação, desde a Criação do mundo até ao grande gesto da «Nova Criação» pela ressurreição de Cristo, início e primícias de um mundo novo. As leituras são intercaladas por aclamações, a última das quais é o canto do Aleluia pascal. Ao cântico de Glória, a Catedral escurecida torna-se, de repente, uma explosão de luz

 

3.ª Parte — Liturgia Batismal
Invocam-se os santos, com o canto da Ladainha. Benze-se a água do Batismo, que é levada em procissão. Asperge-se o povo. Renovam-se as promessas do Batismo. Se há batizandos, é-lhes ministrado este Sacramento.

 

4.ª Parte — Liturgia Eucarística
Celebração festiva da primeira Missa da Páscoa. No final da Missa, o Santíssimo Sacramento, que estivera encerrado na urna com um manto negro, é colocado na custódia e trazido para o altar-mor. Organiza-se a Procissão da Ressurreição, própria do Rito Bracarense, pelas naves da Catedral. De novo no altar-mor, Cristo vivo na Hóstia branca abençoa todos os fiéis, que dele se despedem ouvindo e cantando o Regina Coeli, laetare (Rainha dos Céus, alegrai-vos), em modo de parabéns àquela que de Senhora das Dores se transformou em Senhora da Alegria.

Missa e Imposição das Cinzas

14 de fevereiro, quarta-feira, 21h30  |  Sé Catedral

Celebração da eucaristia.

Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira Santa, anterior ao domingo de Páscoa. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimónia utiliza essas cinzas húmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Início da Quaresma.

Trasladação da Imagem do Senhor dos Passos e Via Sacra

24 de março, sábado, 21h30  |  Sai da Igreja de Santa Cruz

A noite do sábado antes de Ramos é como uma primeira Vigília, de carácter penitencial, a preparar a Semana Santa, tal como, no sábado seguinte, a Vigília Pascal será a celebração festiva do triunfo de Jesus sobre a morte.

 

21h30 – Procissão em que se faz a trasladação da imagem do Senhor dos Passos, da Igreja de Santa Cruz para a Igreja do Seminário, percorrendo a Rua do Anjo, Largo de Santiago (onde serão cantados o Miserere e outros motetes), e Largo de S. Paulo.

 

22h00 – Recolhida a Procissão, segue-se a Via Sacra, com o povo cantando os «Martírios» e percorrendo, pela sua ordem, as seguintes «estações» ou «calvários», em que estão representados oito dos «passos» de Cristo no seu caminho para o Calvário. Estes têm a seguinte identificação e localização:

 

1ª Estação – Jesus toma a sua cruz
Largo de São Paulo

_____________________________

2ª Estação – Jesus encontra Sua Mãe
Largo de Santiago

_____________________________

3ª Estação – Jesus cai por terra
Rua de S. Paulo

_____________________________

4ª Estação – A Verónica limpa o rosto de Jesus
Rua D. Paio Mendes

_____________________________

5ª Estação – A caminho do Calvário
Casa do Igo (Campo das Carvalheiras)

_____________________________

6ª Estação – Jesus consola as mulheres de Jerusalém
Arco da Porta Nova

_____________________________

7ª Estação – Segunda queda
Largo do Paço

_____________________________

8ª Estação – Jesus é pregado na cruz
Casa dos Coimbras

 

O andor do Senhor dos Passos recolhe à igreja do Seminário (S. Paulo), de onde sairá no dia seguinte a Procissão dos Passos.

Missa de Domingo de Ramos

25 de março, domingo de Ramos, 11h30  |  Sé Catedral

As leituras desta Missa, sobretudo a narração da Paixão segundo S. Mateus, colocam diante da assembleia o quadro dos acontecimentos dolorosos de Jesus que irão ser comemorados ao longo da Semana Santa. Convidados a seguir os seus passos, os cristãos sabem que «se sofremos com Ele, também com Ele seremos glorificados» (Rm 8, 17).

Cortejo Bíblico “Vós Sereis o Meu Povo” (Procissão de Nossa Senhora «da Burrinha»)

28 de março, quarta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Igreja de S. Victor

Este eloquente cortejo, organizado desde 1998, e popularmente conhecido como “Procissão de Nossa Senhora «da burrinha»”, apresenta a pré-história do Mistério Pascal de Jesus que a Igreja celebra nos dias seguintes. Desde o chamamento de Abraão, passando pela era dos Patriarcas, pela escravidão no Egipto e gesta libertadora de Moisés (prefiguração de Cristo), até à infância de Jesus, incluindo a sua fuga para aquele país com José e Maria com o Menino montada numa burrinha, desfilam, em sucessão cronológica e em verdadeira catequese viva, profetas, reis, figuras eminentes, símbolos e quadros bíblicos do Antigo Testamento. No essencial, assim é figurada a Aliança de Deus com o seu povo ― «Vós sereis o meu povo» ― e prefigurada a Nova Aliança que será selada com o sangue de Cristo.

 

Itinerário

Igreja de S. Victor > Largo da Senhora-a-Branca > Avenida Central (lado norte) > Largo de S. Francisco > Rua dos Capelistas > Rua Justino Cruz > Rua do Souto > Largo do Barão de S. Martinho > Avenida Central (lado sul) > Largo da Senhora-a-Branca e recolhe à igreja de S. Victor.

 

– Paróquia de S. Victor e Junta de Freguesia de S. Victor – 

Espetáculo “Sinfonia Nº88” e “Gloria”

16 de março, sexta-feira, 21h30  |  Sé Catedral

Sinfonia Nº88

Joseph Haydn

 

Adagio-Allegro

Largo

Minuetto

Finale-Allegro con spirito

 

Gloria

Francis Poulenc

 

I. Gloria

II. Laudamus te

III. Domine Deus

IV. Domine fili unigenite

V. Domine Deus, Agnus Dei

VI. Qui sedes ad dexteram Patris

 

Soprano: Ana Rute Rei

Direção: Paulo Matos

 

Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga

 

– Oferta do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga –

 

Apoio da Paularte.

Abertura do Lausperene Quaresmal

14 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, 8h30  |  Sé Catedral

A cidade de Braga conserva esta antiga tradição de, no decurso da Quaresma, todos os dias expor à adoração dos fiéis o Santíssimo Sacramento, desde o princípio da manhã até ao fim da tarde, passando sucessivamente de igreja em igreja.

 

É uma devoção antiga, instituída em 1710 pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, e muito assumida, quer pelas igrejas, que se esmeram na arte floral das suas tribunas e altares, quer pelas muitas pessoas crentes, de todas as idades e condições, que acorrem a visitar o Senhor, exposto à adoração.