9 de março a 15 de abril | Casa dos Crivos
Coletiva de artistas com curadoria do escultor bracarense Alberto Vieira, centrada na temática da Paixão de Cristo.
– Iniciativa da Câmara Municipal de Braga e Irmandade da Misericórdia de Braga –
Coletiva de artistas com curadoria do escultor bracarense Alberto Vieira, centrada na temática da Paixão de Cristo.
– Iniciativa da Câmara Municipal de Braga e Irmandade da Misericórdia de Braga –
Visita guiada ao centro histórico, dedicada à história da cidade de Braga e da sua Semana Santa.
Local de encontro: Posto de Turismo, Av. da Liberdade, 1
Todos os dias entre 25 a 31 de março
Horário de saída: 17h
Tem custo associado
Google Maps
– Iniciativa do Free Walking Tour Braga –
Grupo de Cantares “Mulheres do Minho”.
– Organização Procissão da Burrinha –
Exposição de arte sacra.
– Iniciativa da Irmandade de Santa Cruz –
Exposição de obras de arte sacra do património histórico e religioso da Santa Casa da Misericórdia de Braga.
– Organização do Hospital de Braga –
Colaboração da Santa Casa da Misericórdia de Braga
Todo o Domingo é um dia pascal, porque simboliza e evoca, no ritmo cristão das semanas, o primeiro dia do mundo novo inaugurado com a Ressurreição de Cristo. O Domingo de Páscoa é, nesse sentido, o paradigma de todos os domingos. Por isso proclama a Liturgia: ― «Este é o dia que o Senhor fez! Exultemos e cantemos de alegria!» Por isso também, nele, a Igreja celebra com especial solenidade a Eucaristia, memorial que recorda aquele mistério.
É um costume muito enraizado no norte de Portugal, este de, no Domingo de Páscoa, um grupo de pessoas («Compasso»), sempre que possível presidido por um sacerdote, com trajes festivos e partindo da respectiva igreja paroquial, se dirigir com a Cruz enfeitada aos lares cristãos a anunciar a Ressurreição de Cristo e a abençoar as suas casas. Soam campainhas em sinal de júbilo, fazem-se tapetes de flores pelas ruas e caminhos, estrelejam foguetes no ar. Entrando em cada casa, estabelece-se um pequeno diálogo celebrativo. Dá-se depois a Cruz a beijar a todos os presentes.
No âmbito da Cidade de Braga, esta visita é revestida de um significado especial.
Exposição de arte sacra.
– Iniciativa da Santa Casa da Misericórdia do Porto –
Apoio da Santa Casa da Misericórdia de Braga.
I
Bach, J.S. (arr. Steven Verhaert)
Orquestral Suite Nº1 in C Major
– Ouverture
– Courante
– Gavotte I e II
– Forlane
– Menuet I e II
– Bourrée I e II
Bach, J.S. (arr. Carlos Martinho)
Adagio from Oster Oratorium
Gabrieli, G. – (arr. Ricardo Pereira)
Sacra Symphonia Sonata
Bach, J.S. (arr. Romeu Silva)
Toccata and Fugue in D minor – BWV 565
II
Scheidt, S. (arr. Ricardo Pereira)
Num komm, der Heiden Heiland
Gabrieli, G. (arr. Matthias Linke)
Canzon duodecimi toni a 10
Bruckner, A. (arr. Rupert Schmidhuber)
Ave Maria
Bruckner, A. (arr. Rupert Schmidhuber)
Christus factus est
Wagner, R. (arr. Romeu Silva)
Funeral March from “Die Götterdämmerung”
Johann Sebastian Bach (1685-1750) é um dos compositores mais reconhecidos do período Barroco. Iniciou a sua carreira como organista, vindo a servir dois dos grandes duques de Weimar. No ano de 1717, ocupou o cargo de mestre-capela do príncipe Leopoldo, na corte de Cothen e, em 1723, mudou-se a título definitivo para Leipzig, onde assumiu as funções de diretor musical do Coro de Escola de São Tomás e do Collegium Musicum da Universidade. Nessa qualidade, era responsável pela produção musical das cinco igrejas mais emblemáticas da cidade. Durante esse último período, e dado o elevado estatuto que alcançou, teve a oportunidade de publicar muitas das suas obras de juventude. Após a sua morte, a sua música sofreu um período de alguma negligência, mas um século depois passou a fazer parte dos mais diversos programas. Hoje em dia, Bach permanece como um dos maiores compositores de todos os tempos e um dos mais interpretados e gravados.
A Suite, durante os séculos XVII e XVIII, foi das mais importantes formas de música instrumental. A estrutura típica deste género musical era de Abertura, seguida de vários andamentos, em geral, em estilo de dança. A Suite Orquestral nº 1 é a primeira de quatro Suites que J.S. Bach escreveu para orquestra.
A Oratória, é uma composição musical sobre um libreto religioso para cantores solistas, coro e orquestra em forma dramática, embora seja geralmente executada numa sala de concerto ou Igreja, sem encenação ou guarda-roupa. A Oratória da Páscoa baseia-se na história bíblica da Páscoa, sendo o Adagio uma secção instrumental da obra.
A Toccata e Fuga em Ré menor, é uma composição de J.S. Bach para Órgão. A peça inicia com uma Toccata, que é uma das mais antigas designações de peça para teclado (Órgão, Cravo, etc), sendo esta uma secção curta, seguindo-se um tipo de composição contrapontístico para um determinado número de vozes, Fuga, em que as vozes entram sucessivamente imitando-se entre si a partir da primeira que introduz o Tema.
Giovanni Gabrieli (1510-1585) foi um dos maiores compositores Venezianos de Motetos com acompanhamento instrumental. Organista em S. Marcos, Veneza, Gabrieli explorou através da composição as características arquitetónicas da basílica de S. Marcos, fazendo uso dos efeitos antifonais especiais obtidos entre as vozes e os metais.
A Sacrae Symphoniae inclui peças, como a Sonata, para conjuntos variáveis em número e em combinações instrumentais. Na Canzon duodecimi toni a 10, Gabrieli, desenvolve o material musical em diálogo entre os coros instrumentais, participando estes num plano de igualdade tendo cada um a oportunidade de liderar e de imitar o outro.
Samuel Scheidt (1587-1654) foi organista e mestre de coro do Margrave de Brandenburg em Halle. Mais conhecido no seu tempo pelas suas obras vocais, como Nun komm, der Heiden Heiland, Scheidt, deixou uma herança volumosa e preciosa não só de música vocal, mas também de música instrumental.
Anton Bruckner (1824-1896) é um dos sinfonistas mais celebrados da história da música ocidental. No entanto, em vida, o seu reconhecimento foi essencialmente como organista virtuoso, músico de igreja e professor. Contudo, viria a afirmar-se postumamente como um dos compositores mais importantes da segunda metade do século XIX, pela sua obra sagrada e pela sua obra sinfónica. A sua religiosidade é, aliás, um fator que marca o caracter das suas obras, como é o caso dos Motetos Ave Maria e Christus factus est.
O formidável legado artístico de Richard Wagner (1813 – 1883) é composto primariamente pelos seus dramas musicais, destacando-se a ópera “Tristão e Isolda” (1859), que é considerada o ponto de partida para a música do futuro. Portanto, a produção operística de Wagner, um conjunto de catorze obras, que pode ser dividido em três períodos, constitui um marco na história da música. O Crepúsculo dos Deuses é a última parte da tetralogia de Richard Wagner denominada O Anel do Nibelungo, composta também pelas óperas O Ouro do Reno, A Valquíria e Siegfried. Num longo processo de composição, de 1850 a 1874, Wagner passou da ideia original de uma única ópera a que chamou temporariamente de A Morte de Siegfried, para uma longa e épica caminhada que vai de um mundo de deuses e seres míticos, O Ouro do Reno, ao mundo dos humanos, Crepúsculo dos Deuses.
Portuguese Brass
A excelência artística é a ambição que os motiva! A sonoridade ímpar, a sua particularidade. Os Portuguese Brass nasceram do entusiasmo de dez músicos nacionais que se reuniram pela primeira vez em 2010, na cidade de Braga.
O decateto de metais apresenta um âmago eclético. Mediante um repertório variado, que inclui obras originais para a formação, arranjos de música clássica, jazz, popular, entre outros, os Portuguese Brass procuram tocar públicos diversos demonstrando o que de melhor se faz em Portugal.
O ensemble é constituído por músicos exigentes que perseguem um constante aperfeiçoamento e que pretendem dar mostras da versatilidade dos instrumentos de metal. Desde a sua fundação, os Portuguese Brass entusiasmam quem os ouve, criando uma atmosfera de harmonias perfeitas e sonoridades magníficas. Os Portuguese Brass têm tido uma atividade bastante intensa no panorama cultural português, marcando presença em vários eventos de relevo. De entre os muitos espectáculos já realizados em várias localidades, Braga, Viana do castelo, Esposende, Santa Maria da Feira, Vila Real, Porto, Cantanhede, etc…, destacam-se as atuações nas Semanas Santas de Braga (2011, 2013 e 2014), nas comemorações dos 40 anos do Edifício do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, comemorações dos 100 anos do conservatório de Música do Porto e os Concertos integrados na programação cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa durante todo o ano de 2014. É de realçar o facto de, quer na Semana Santa de Braga de 2014, quer na Rota do Românico, terem sido executadas obras em estreia mundial com assinalável sucesso que foram compostas especialmente para estes eventos pelo compositor residente do decateto e interpretadas pelos Portuguese Brass e o Coro dos Pequenos Cantores de Esposende. Os Portuguese Brass apresentaram-se em concertos com vários coros: Pequenos Cantores de Esposende; 1º ciclo do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian; Coro de pais do conservatório de Música do Porto e Ensemble vocal de Freamunde. No ano de 2017 os Portuguese Brass prestaram um tributo a George Gershwin (1898-1937), assinalando os 80 anos da morte do compositor num concerto (em direto para a antena 2) inserido no X festival internacional de música da primavera de Viseu e outro promovido pela Camara Municipal de Braga, onde foi interpretada a Rhapsody in Blue, tendo como solista o pianista Mário Laginha. Paralelamente a toda a atividade concertista, os Portuguese Brass gravaram o seu primeiro Cd “PICTURES FROM RUSSIA”.
Trabalham regularmente com os Maestros Fernando Marinho e José Eduardo Gomes. Sendo parte integrante da sua missão, que os Portuguese Brass também consideram ser muito importante – a vertente educativa e pedagógica, o decateto realizou uma Masterclass no Conservatório de Música de Vila Real, Santa Maria da Feira, Conservatório de Música do Porto, Academia de Música de Cantanhede.
Trompetes: António Silva; Carlos Leite; Carlos Martinho; Ruben Castro
Trompas: Hélder Vales; Nelson Braga
Trombones: Ricardo Pereira; Zeferino Pinto; Joaquim Oliveira
Tuba: Romeu Silva
– Organização da Comissão da Semana Santa –
Patrocínio do Hospital de Braga e Associação Mutualista Montepio.
Para a Vigília Pascal convergem todas as celebrações da Semana Santa e mesmo de todo o Ano Litúrgico.
Lembrando a grande noite de vigília do povo hebreu no Egipto, aguardando a hora da libertação (Ex 12), nela celebram os cristãos a sua própria redenção pelo mistério da Ressurreição de Cristo. Por ela se realiza a grande Páscoa ou Passagem da morte para a vida ou do estado de perdição para o estado de salvação. É a vitória final de Deus, em Cristo, sobre o pecado, o mal e a própria morte. No plano espiritual, os cristãos apropriam-se da graça desta passagem pelo Batismo. Por isso, a liturgia batismal tem aqui um lugar de destaque.
A Vigília Pascal — chamada por Santo Agostinho «a mãe de todas as Vigílias» — é uma soleníssima celebração, muito rica de simbolismo global e de símbolos particulares: as trevas, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, a explosão de som e luz.
Integra quatro partes e conclui com a Procissão da Ressurreição:
1.ª Parte — Liturgia da Luz
Com Cristo ressuscitado, a Luz brilhou nas trevas. O círio pascal, que O simboliza, é benzido, conduzido em procissão e colocado diante da assembleia. Os participantes são convidados a terem nas mãos velas acesas, imitando aqueles servos de que fala o Evangelho (Lc 12, 35-37), os quais esperam, vigilantes, o seu Senhor que os fará sentar à sua mesa. Esta parte termina com o canto do Precónio (Pregão), anunciando solenemente a vitória de Cristo.
2.ª Parte — Liturgia da Palavra
Narram-se os gestos maravilhosos de Deus na história da salvação, desde a Criação do mundo até ao grande gesto da «Nova Criação» pela ressurreição de Cristo, início e primícias de um mundo novo. As leituras são intercaladas por aclamações, a última das quais é o canto do Aleluia pascal. Ao cântico de Glória, a Catedral escurecida torna-se, de repente, uma explosão de luz
3.ª Parte — Liturgia Batismal
Invocam-se os santos, com o canto da Ladainha. Benze-se a água do Batismo, que é levada em procissão. Asperge-se o povo. Renovam-se as promessas do Batismo. Se há batizandos, é-lhes ministrado este Sacramento.
4.ª Parte — Liturgia Eucarística
Celebração festiva da primeira Missa da Páscoa. No final da Missa, o Santíssimo Sacramento, que estivera encerrado na urna com um manto negro, é colocado na custódia e trazido para o altar-mor. Organiza-se a Procissão da Ressurreição, própria do Rito Bracarense, pelas naves da Catedral. De novo no altar-mor, Cristo vivo na Hóstia branca abençoa todos os fiéis, que dele se despedem ouvindo e cantando o Regina Coeli, laetare (Rainha dos Céus, alegrai-vos), em modo de parabéns àquela que de Senhora das Dores se transformou em Senhora da Alegria.
Celebração da eucaristia.
Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira Santa, anterior ao domingo de Páscoa. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimónia utiliza essas cinzas húmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Início da Quaresma.