Trasladação da Imagem do Senhor dos Passos e Via Sacra

24 de março, sábado, 21h30  |  Sai da Igreja de Santa Cruz

A noite do sábado antes de Ramos é como uma primeira Vigília, de carácter penitencial, a preparar a Semana Santa, tal como, no sábado seguinte, a Vigília Pascal será a celebração festiva do triunfo de Jesus sobre a morte.

 

21h30 – Procissão em que se faz a trasladação da imagem do Senhor dos Passos, da Igreja de Santa Cruz para a Igreja do Seminário, percorrendo a Rua do Anjo, Largo de Santiago (onde serão cantados o Miserere e outros motetes), e Largo de S. Paulo.

 

22h00 – Recolhida a Procissão, segue-se a Via Sacra, com o povo cantando os «Martírios» e percorrendo, pela sua ordem, as seguintes «estações» ou «calvários», em que estão representados oito dos «passos» de Cristo no seu caminho para o Calvário. Estes têm a seguinte identificação e localização:

 

1ª Estação – Jesus toma a sua cruz
Largo de São Paulo

_____________________________

2ª Estação – Jesus encontra Sua Mãe
Largo de Santiago

_____________________________

3ª Estação – Jesus cai por terra
Rua de S. Paulo

_____________________________

4ª Estação – A Verónica limpa o rosto de Jesus
Rua D. Paio Mendes

_____________________________

5ª Estação – A caminho do Calvário
Casa do Igo (Campo das Carvalheiras)

_____________________________

6ª Estação – Jesus consola as mulheres de Jerusalém
Arco da Porta Nova

_____________________________

7ª Estação – Segunda queda
Largo do Paço

_____________________________

8ª Estação – Jesus é pregado na cruz
Casa dos Coimbras

 

O andor do Senhor dos Passos recolhe à igreja do Seminário (S. Paulo), de onde sairá no dia seguinte a Procissão dos Passos.

Missa de Domingo de Ramos

25 de março, domingo de Ramos, 11h30  |  Sé Catedral

As leituras desta Missa, sobretudo a narração da Paixão segundo S. Mateus, colocam diante da assembleia o quadro dos acontecimentos dolorosos de Jesus que irão ser comemorados ao longo da Semana Santa. Convidados a seguir os seus passos, os cristãos sabem que «se sofremos com Ele, também com Ele seremos glorificados» (Rm 8, 17).

Espetáculo “Sinfonia Nº88” e “Gloria”

16 de março, sexta-feira, 21h30  |  Sé Catedral

Sinfonia Nº88

Joseph Haydn

 

Adagio-Allegro

Largo

Minuetto

Finale-Allegro con spirito

 

Gloria

Francis Poulenc

 

I. Gloria

II. Laudamus te

III. Domine Deus

IV. Domine fili unigenite

V. Domine Deus, Agnus Dei

VI. Qui sedes ad dexteram Patris

 

Soprano: Ana Rute Rei

Direção: Paulo Matos

 

Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga

 

– Oferta do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga –

 

Apoio da Paularte.

Cortejo Bíblico “Vós Sereis o Meu Povo” (Procissão de Nossa Senhora «da Burrinha»)

28 de março, quarta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Igreja de S. Victor

Este eloquente cortejo, organizado desde 1998, e popularmente conhecido como “Procissão de Nossa Senhora «da burrinha»”, apresenta a pré-história do Mistério Pascal de Jesus que a Igreja celebra nos dias seguintes. Desde o chamamento de Abraão, passando pela era dos Patriarcas, pela escravidão no Egipto e gesta libertadora de Moisés (prefiguração de Cristo), até à infância de Jesus, incluindo a sua fuga para aquele país com José e Maria com o Menino montada numa burrinha, desfilam, em sucessão cronológica e em verdadeira catequese viva, profetas, reis, figuras eminentes, símbolos e quadros bíblicos do Antigo Testamento. No essencial, assim é figurada a Aliança de Deus com o seu povo ― «Vós sereis o meu povo» ― e prefigurada a Nova Aliança que será selada com o sangue de Cristo.

 

Itinerário

Igreja de S. Victor > Largo da Senhora-a-Branca > Avenida Central (lado norte) > Largo de S. Francisco > Rua dos Capelistas > Rua Justino Cruz > Rua do Souto > Largo do Barão de S. Martinho > Avenida Central (lado sul) > Largo da Senhora-a-Branca e recolhe à igreja de S. Victor.

 

– Paróquia de S. Victor e Junta de Freguesia de S. Victor – 

Abertura do Lausperene Quaresmal

14 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, 8h30  |  Sé Catedral

A cidade de Braga conserva esta antiga tradição de, no decurso da Quaresma, todos os dias expor à adoração dos fiéis o Santíssimo Sacramento, desde o princípio da manhã até ao fim da tarde, passando sucessivamente de igreja em igreja.

 

É uma devoção antiga, instituída em 1710 pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, e muito assumida, quer pelas igrejas, que se esmeram na arte floral das suas tribunas e altares, quer pelas muitas pessoas crentes, de todas as idades e condições, que acorrem a visitar o Senhor, exposto à adoração.

Procissão dos Passos

25 de março, domingo de Ramos, 17h00  |  Sai da Igreja do Seminário

A solene Procissão dos Passos oferece aos espectadores, em quadros alegóricos e encenação dramática, o mesmo que, na Missa de Ramos foi lido no evangelho da Paixão e recorda-nos que Jesus «sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos» (1 Pd 2, 21). Nela desfilam as figuras que intervieram no julgamento, condenação e morte de Jesus: soldados, algozes e inimigos; mas também Cireneus amigos, Madalenas arrependidas e piedosas mulheres. O próprio Jesus, o «Senhor dos Passos», levando a cruz às costas, atravessa as ruas da Cidade, como outrora percorreu as de Jerusalém.

 

Junto à igreja de Santa Cruz, tem lugar o Sermão do Encontro e, no decurso deste, os ouvintes assistem ao comovente encontro de Jesus com sua Mãe Dolorosa, a «Senhora das Dores». 

 

Itinerário

Segue o itinerário dos «Passos» ou «Calvários»: igreja do Seminário > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Largo Carlos Amarante (contornando-o) > SERMÃO DO ENCONTRO > Largo de S. João do Souto > Rua D. Afonso Henriques > Rua D. Gonçalo Pereira > Rua D. Paio Mendes > Av. S. Miguel-o-Anjo > Arco da Porta Nova > Rua D. Diogo de Sousa > Rua da Misericórdia > Praça Municipal > Rua Eça de Queirós > Rua Dr. Justino Cruz > Rua do Souto > Largo do Barão de S. Martinho e Rua de S. Marcos, recolhendo à igreja de Santa Cruz.  
[Veja também o mapa, na página inicial deste sítio]

 

– Organizada pela Irmandade de Santa Cruz –

Visita guiada a 3 igrejas de S. Victor

Durante a Semana Santa |  Nos próprios templos

Visita guiada às Igrejas de S. Victor, à igreja da Senhora-a-Branca, e à Capela de N.ª Sr.ª Guadalupe.

 

Local de encontro: largo da Sra-a-Branca
Todos os dias entre 26 a 30 de março
Horário de saída: 10h
Não tem custo associado
Google Maps

 

– Organização da Junta de Freguesia de S. Victor e Profitecla –

Apoio: Paróquia de S. Victor, Irmandade da Senhora-a-Branca e Irmandade de N.ª Sr.ª Guadalupe.

Festa de Nossa Senhora das Dores

23 de março, sábado, 18h30  |  Basílica dos Congregados

A solenidade de Nossa Senhora das Dores da Basílica dos Congregados decorre em dois momentos distintos mas complementares. O primeiro deles acontece na quinta e sexta-feira que antecedem o Domingo de Ramos, coincidindo propositadamente com a passagem do Lausperene Quaresmal pela Basílica dos Congregados. A festa conta com a exposição contínua do Santíssimo Sacramento e, no último dia, com uma missa solene, acompanhada de um sermão dedicado a Nossa Senhora das Dores proferido pelo presidente da celebração eucarística, o último bispo nomeado como auxiliar da Arquidiocese de Braga. Para esta ocasião, veste-se a indumentária solene à imagem de roca, que assim se mantém por mais algum tempo.

 

O segundo acto desta solenidade decorre na noite do sábado Santo, mais propriamente durante a celebração da Vigília Pascal na Basílica dos Congregados. No final da celebração da Vigília Pascal, o presidente da celebração, acompanhado por dois acólitos, dirige-se à imagem de Nossa Senhora das Dores inclinando-se diante dela e incensando-a em seguida, enquanto se canta o Magnificat. Depois, o sacerdote retira uma a uma as espadas suspensas na imagem de Nossa Senhora abaixando a cabeça, quando tira cada uma delas e beijando-a quando a entrega a cada uma das sete crianças que seguram umas almofadas onde são depositadas as espadas. O coro, entretanto, vai entoando com sonância festiva, o cântico Regina Coeli. A cerimónia finda com a coroação da imagem retirando-se o resplendor e colocando-se uma coroa real com repiques dos sinos da Basílica.