Ofício de Laudes (Sábado Santo)

20 de abril, sábado Santo, 10h00  |  Sé Catedral

 

 

Com alocução do Presidente.

 

 

Terminadas as Laudes os Capitulares presentes acolhem os penitentes que desejarem receber o Sacramento da Reconciliação (confissão).

 

 

Durante o dia, visita ao Santo Sepulcro (na capela de Nª Sra. do Sameiro, Sé Catedral) onde permanece a Sagrada Eucaristia.

 

 

À noite, também na Catedral, celebra-se a Vigília Pascal e procede-se à Procissão da Ressurreição.

Procissão dos Passos

14 de abril, domingo de Ramos, 17h00  |  Sai da Igreja de Santa Cruz

 

 

A Procissão dos Passos, organizada anualmente no Domingo de Ramos pela Irmandade de Santa Cruz, é o primeiro grande cerimonial da Semana Santa de Braga. Instituída no ano de 1597 pelo Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus, é plausivelmente a segunda mais antiga do género em Portugal. O objetivo desta procissão é reconstituir o caminho (os passos) de Jesus Cristo desde o Pretório até ao Calvário. Por isso mesmo, ainda hoje, a procissão cumpre o itinerário dos Passos (calvários) espalhados no centro histórico.

O ponto alto ocorre quando o préstito atinge o largo Carlos Amarante, defronte da igreja de Santa Cruz, onde é pronunciado o sermão do Encontro, momento catequético-devocional introduzido em 1946. Após esta encenação, a procissão prossegue a sua marcha, agora com o andor de Nossa Senhora da Soledade incorporado. Num passado não muito distante, a procissão era antecedida por grupos de farricocos, vestidos de túnicas roxas, e hordas de penitentes que se flagelavam em público. Em memória destas figuras, abre a procissão um farricoco, carregando uma trompeta.

 

Junto à igreja de Santa Cruz, tem lugar o Sermão do Encontro e, no decurso deste, os ouvintes assistem ao comovente encontro de Jesus com sua Mãe Dolorosa, a «Senhora das Dores» ou «Senhora da Soledade». Integram-se na frente da procissão os guiões das Irmandades dos Passos do Arciprestado de Braga.

 

 

 

Itinerário

Segue o itinerário dos «Passos» ou «Calvários»: Igreja do Seminário > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Largo Carlos Amarante, contornando-o [pausa para o Sermão do Encontro] > Largo de S. João do Souto > Ruas D. Afonso Henriques > D. Gonçalo Pereira > D. Paio Mendes > Av. S. Miguel-o-Anjo > Arco da Porta Nova > Rua D. Diogo de Sousa > Largo do Paço > Rua do Souto > Largo do Barão de S. Martinho > Rua de S. Marcos > Igreja de Santa Cruz.

 
[Veja também o mapa, na página inicial deste sítio]

 

 

– Organizada pela Irmandade de Santa Cruz –

Celebração da Morte do Senhor

19 de abril, sexta-feira Santa, 15h00  |  Sé Catedral

 

 

Às 15h, em doze locais da cidade, há lançamento de morteiros, assinalando a morte de Jesus. Convidam a um minuto de silêncio em Sua memória.

 

 

À mesma hora em que Cristo expirou, os cristãos celebram o mistério da sua Morte redentora. Não há Missa, como seu memorial, mas comemoração direta, integrando a sequência do atos seguintes:

 

1ª Parte Liturgia da Palavra

Leituras alusivas ao sacrifício de Cristo, intercaladas com cântico de salmos, e narração da Paixão de Jesus segundo S. João. O Bispo que preside profere a homilia, tradicionalmente conhecida como Sermão do Enterro.

 

2ª Parte Oração universal

Sequência de orações pelas necessidades da Igreja e do mundo.

 

3ª Parte Adoração da Cruz

Depois de conduzida, encoberta, ao Bispo Presidente, este proporciona ao povo a progressiva descoberta do seu mistério — «Eis o madeiro da Cruz!» — , ao mesmo tempo que o convida à sua adoração: — «Vinde, adoremos!». E todo o povo desfila, então, aproximando-se para beijar e adorar o que foi o preço da sua redenção.

 

4ª Parte Comunhão eucarística

Comungando o Corpo de Cristo, os fiéis lembram as palavras de S. Paulo: «Sempre que comerdes deste pão […] anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha» (1 Cor 11, 26).

 

 

 

Segue-se o canto de Vésperas e depois, a Procissão Teofórica do Enterro.  A Procissão Teofórica do Enterro é um cerimonial integrado na celebração que memora a morte de Cristo, que se realiza na tarde da Sexta-Feira Santa na Sé de Braga. Nesta impressionante procissão, o Santíssimo Sacramento, encerrado num esquife coberto de um manto preto, é levado pelas naves da Catedral — daí o nome de procissão teofórica (que transporta Deus) — sendo posteriormente deposto numa capela lateral onde é exposto à veneração. Este cerimonial, que se insere numa tradição medieval associada aos chamados ritos da depositio (deposição), terá sido introduzido na Sé de Braga no século XVI, dado que apenas é referenciado na versão do Rito Bracarense de 1558.

 

Os acompanhantes do préstito cobrem o rosto em sinal de luto. Dois meninos ou duas senhoras, alternando com responsórios do coro, cantam em latim e em tom de comovido lamento: «Heu! Heu! Domine! Heu! Heu! Salvator noster!» (Ai! Ai! Meu Senhor! Ai! Ai! Salvador nosso!)

Procissão do Senhor «Ecce Homo»

18 de abril, quinta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Igreja da Misericórdia

 

 

Organizada pela Irmandade da Misericórdia, é uma das manifestações mais significativas que compõem as solenidades bracarenses da Semana Santa. Popularmente conhecida como a procissão do Senhor da Cana Verde ou dos Fogaréus, evoca o julgamento de Cristo, quando Pilatos, dirigindo-se à multidão, proclamou: “Eis o Homem”, que em latim se pronuncia “Ecce Homo”, daí o nome dado à imagem que é transportada solenemente neste préstito. A origem e fundamento desta procissão deriva das práticas devocionais introduzidas no nosso país pelas Misericórdias. No dia da “desobriga” um préstito de penitentes que percorria as ruas em orações e lamentos. O imaginário ainda hoje é marcado pelo negrume das trevas, numa espécie de apelo ao arrependimento pelos males praticados ou cogitados. 

 

Os farricocos (ou fogaréus), ainda hoje integrados na procissão, são a personificação dos penitentes que ao longo dos séculos integraram esta manifestação. Além de muitas figuras alegóricas da Ceia e do julgamento de Jesus, desde 2004 incorporam-se na procissão alegorias das catorze obras de misericórdia, bem como figuras históricas ligadas à fundação e à história das Misericórdias, especialmente à de Braga. Desde há alguns anos incorporam-se também delegações de Misericórdias de diversos pontos do país.

 

 

 

 

Itinerário

> Arco da Porta Nova > Av. S. Miguel-o-Anjo > Rua D. Paio Mendes > Rua D. Gonçalo Pereira > Largo de S. Paulo > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Rua de S. Marcos > Largo Barão de S. Martinho > Rua do Souto > Rua Dr. Justino Cruz > Rua Eça de Queirós > Praça Municipal > Rua da Misericórdia > Igreja da Misericórdia.

[Veja também o mapa, na página inicial deste sítio]

 

 

– Organizada pela Irmandade da Misericórdia de Braga –

Missa Crismal e Bênção dos Santos Óleos

18 de abril, quinta-feira Santa, 10h00  |  Sé Catedral

 

 

Neste dia a Igreja lembra o início da Paixão do seu Senhor, comemorando especialmente os seguintes acontecimentos: instituição do sacerdócio; instituição da Eucaristia; agonia de Jesus e seu julgamento. Embora discretamente, também se faz memória da antiga tradição das «endoenças» (indulgência ou perdão concedidos aos pecadores públicos).

 

 

Comemorando a instituição do sacerdócio, o Arcebispo Primaz faz-se acompanhar de todo o clero da Arquidiocese e com este, como presbitério participante do seu pleno sacerdócio, concelebra a Eucaristia. Durante a celebração, consagra os Santos Óleos, que serão levados pelos presbíteros para as suas paróquias a fim de servirem para ungir os batizandos e os doentes.

Missa Solene do Domingo de Páscoa

21 de abril, domingo de Páscoa, 11h30  |  Sé Catedral

 

Todo o Domingo é um dia pascal, porque simboliza e evoca, no ritmo cristão das semanas, o primeiro dia do mundo novo inaugurado com a Ressurreição de Cristo. O Domingo de Páscoa é, nesse sentido, o paradigma de todos os domingos. Por isso proclama a Liturgia: — «Este é o dia que o Senhor fez! Exultemos e cantemos de alegria!» Por isso também, nele, a Igreja celebra com especial solenidade a Eucaristia, memorial que recorda aquele mistério.

 

 

Visita Pascal aos Paços do Concelho

No âmbito da Cidade de Braga, esta visita é revestida de um significado especial.

Missa e Imposição das Cinzas

6 de março, quarta-feira, 21h30  |  Sé Catedral

Celebração da eucaristia.

Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira Santa, anterior ao domingo de Páscoa. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimónia utiliza essas cinzas húmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Início da Quaresma.

Cortejo bíblico “Vós sereis o meu povo” Procissão de Nossa Senhora da “burrinha”

17 de abril, quarta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Igreja de S. Vitor

 

A Procissão da Senhora da “burrinha”, designada oficialmente como cortejo bíblico “Vós sereis o meu povo”, é organizada pela Junta de Freguesia e pela Paróquia de São Victor. Surgindo como evocação da procissão de Nossa Senhora das Angústias que marcou o quotidiano da freguesia desde a segunda metade do século XVIII e que integrava uma imagem de Nossa Senhora montada numa burrinha, que a tornou numa das mais populares da cidade de Braga. Realizando-se inicialmente no primeiro domingo de Julho, foi, após um tempo de interregno, integrada na Semana Santa em 1960, tendo decorrido até 1973. Retomada em 1998, deixando de lado o ideário devocional das Dores de Maria, centrou-se na narrativa da história da Salvação, desde Abraão até Jesus Cristo. Um dos últimos quadros repete a tradicional Fugida para o Egipto, com a representação de Nossa Senhora da “burrinha”, o quadro mais apreciado pelas pessoas que assistem.

 

 

Itinerário

Igreja de S. Victor > Largo da Senhora-a-Branca > Avenida Central (lado norte) > Largo de S. Francisco > Rua dos Capelistas > Jardim de Santa Bárbara > Rua do Souto > Largo do Barão de S. Martinho > Avenida Central (lado sul) > Largo da Senhora-a-Branca > Igreja de S. Victor.

 

 

– Paróquia de S. Vitor e Junta de Freguesia de S. Vitor – 

Ciclo de Cinema 2/3 : “Acto da Primavera”

18 de março, segunda-feira, 21h00  |  Espaço Vita

 

 

 

SINOPSE DA SESSÃO:

Nesse início dos anos 60, Manoel de Oliveira e a sua equipa foram à aldeia da Curalha (Trás-os-Montes) filmar o Mistério da Paixão acontecido durante a Semana Santa. Uma representação feita ao ar livre pela população local, utilizando por base um texto do século XVI da autoria de Francisco Vaz de Guimarães. Um olhar profundo, carregado de elementos distanciadores que nos permitem sentir, para além da representação deste Auto, a vida na aldeia e a sua relação com o mundo.

 

Ficha técnica:

Realização: Manoel de Oliveira 

Portugal, 1963

Género: Documentário

Duração: 93 min.

Classificação: M12

Idioma: Português

 

 

Programação · Cineclube Aurélio da Paz dos Reis

Organização · Município de Braga, Comissão da Semana Santa e Espaço Vita

Coordenação de Programação · Miguel Ramos

Coordenação Vídeo · Ricardo Soares

Design · Ana Coelho

Direção de Produção · Rosário Melo

 

 

Site www.aureliodapazdosreis.org

Facebook.com/cineclubebraga

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Email programacao@aureliodapazdosreis.org

Telemóvel +351 966848598