Semana Santa de Braga – Uma história gráfica, no Braga Parque

Mantendo a tradição de mais de uma década, o Braga Parque volta a apoiar a Semana Santa de Braga, tendo sido oficialmente “Declarada de Interesse para o Turismo” a 23 de novembro de 2011. Este evento envolve a comunidade bracarense num ambiente e vivência muito particulares, apelando às raízes cristãs que acompanharam a história da própria cidade.

 

O Braga Parque, devido à sua forte relação com a comunidade local e com os costumes e tradições da cidade, patrocina a Semana Santa de Braga, nomeadamente o mais importante concerto na Sé Catedral – Coro da Sé Catedral do Portoz, com orquestra e solistas: “O Gólgotha”, de Frank Martin (1840-1974) no dia 31 de março às 21h30.

 

Este ano, o Braga Parque receberá ainda uma exposição única de cartazes da Semana Santa desde 1948 – “Semana Santa de Braga- Uma história gráfica“, de 20 de março a 10 de abril.

 

Trata-se de uma criteriosa selecção dos 39 cartazes mais emblemáticos deste evento, gentilmente cedidos pela Biblioteca Pública de Braga e pela Comissão da Semana Santa, dos quais foram feitas réplicas. A exposição, organizada pelo Braga Parque, mostra-nos a beleza e evolução da comunicação da Semana Santa, marcando cada época pelas escolhas dos tons e dos materiais de impressão. Apesar da procissão com mais antigo registo da Semana Santa de Braga ser a Procissão das Endoenças, que detém notícias desde 1628, a história gráfica do evento apenas de iniciou em 1948, com a conceção do primeiro cartaz registado das celebrações.

 

A partir dessa data surge um número significativo de imagens ilustradas com o objetivo de anunciar e promover a edição anual das Solenidades da Semana Santa. A exposição do Braga Parque, “Semana Santa de Braga- Uma história gráfica“, mostra-nos vários detalhes como a escolha do roxo e do negro como tonalidades dominantes, o farricoco como o elemento iconográfico mais utilizado nos sucessivos cartazes, ou a cruz, também elemento primordial de representação.

 

Uma exposição a não perder que irá desvendar mais um pouco da história da cidade de Braga.

 

 

Pintura “encontros com Cristo”

 

Pintura de joão osvaldo rodrigues.

 

Patente na Casa dos Crivos, rua de S. Marcos.
De segunda a sexta, das 10h às 12h e das 15h às 19h
Sábado das 15h às 18h

 

Pendurados numa cruz!

“Um dos braços aí vai, projetado para o alto, atirado para as nuvens, ou lá para os altos céus, onde se diz que Deus habita.
Que o mundo é para redimir, e nas alturas mora o redentor.
Por esse braço vertical tudo sobe até Deus.
E de Deus tudo desce, em socorro da humanidade.
Mas a cruz não se faz apenas de verticalidade. Também tem um braço horizontal, a empurrar-nos para o lado, para o próximo, para o irmão.
Que o amor a Deus exige o amor aos companheiros de estrada.
E tratando-se de salvar, há que pensar nos arranhados, nos lacerados, nos farrapos, nos aviltados, nos doentes, nos moribundos, nos desfavorecidos pela vida. São esses os destinatários primeiros da salvação que Deus tem para oferecer.
Iconograficamente, a vida que do alto jorra tem a forma e a cor da romã, vida que se divide em múltiplos grãos, sangue que se verte até à última gota. Múltiplos grãos, porque o amor a todos inclui; até à última gota, pois só ama a sério quem oferece a vida pelos amados.
Mas também vale a figura do cordeiro, do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Então pela cruz passa Deus. Então pela cruz passa o mundo. Então na cruz está Deus. Então na cruz está o mundo que precisa de ser redimido.
E os braços cruzam-se, como cruzada queremos ver a nossa vida com a de Deus, como cruzada queremos ver a vida de Deus com a nossa.
Salvos – eis a notícia! Por quem nos ama loucamente – eis a razão! Através de uma cruz – eis o trono!
E sirvam as telas de eco à loucura apaixonada de Deus pela humanidade!”

[Paulo Abreu]

 

Biografia do pintor

 

João Osvaldo Rodrigues , português, natural de Lamego, 61 anos.
A minha obra manifesta-se de forma visionária e conceptual. É uma pequena pedra luminosa que, numa estrada obscurecida, nos abre percursos, nos desenvolve a imaginação, nos leva a descobrir projectos próprios, subitamente tornados claros pela percepção do subtil, pelo desnudar do aparente real.
Com o volver dos anos fiz-me pintor e escultor, profissionalizei-me como professor. Momentos da minha obra foram premiados pela Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Grande parte da obra, quer de pintura, como de escultura foi realizada em Lamego, minha terra natal, e continuada em Braga, onde vivo.
Enquanto pintor assumo-me um estimulador de sensações, um provocador.
Exposições realizadas:
Lisboa (1976, 1978); Porto (1988); Braga (2003, 2005, 2009, 2012, 2013, 2014; Lamego (1975, 1987, 1988, 1990, 1992, 2010, 2012, 2013); Chaves (1987); Vila Real (1975, 1989); Peso da Régua (1981, 1986); Moimenta da Beira ((1980, 1988, 1989); Armamar (1987, 1988); Fafe (1988); Resende (1989); Penedono (1990); S. João da Pesqueira (1990); Meda (1990); Tabuaço (1990); Viseu (1991); Aveiro (1997); Medina del Campo, Espanha (2013).

 

–  Organização da Santa Casa da Misericórdia de Braga e da Câmara Municipal de Braga –

 

Patrocínio do Montepio Geral.