Ofício de Laudes (Sábado Santo)

20 de abril, sábado Santo, 10h00  |  Sé Catedral

 

 

Com alocução do Presidente.

 

 

Terminadas as Laudes os Capitulares presentes acolhem os penitentes que desejarem receber o Sacramento da Reconciliação (confissão).

 

 

Durante o dia, visita ao Santo Sepulcro (na capela de Nª Sra. do Sameiro, Sé Catedral) onde permanece a Sagrada Eucaristia.

 

 

À noite, também na Catedral, celebra-se a Vigília Pascal e procede-se à Procissão da Ressurreição.

Ciclo de Cinema 1/3 : “La Passion” e “A Vida e a Paixão de Jesus Cristo”

12 de março, terça-feira, 21h00  |  Espaço Vita

 

 

SINOPSE DA SESSÃO:

Esta é uma sessão dedicada aos pioneiríssimos filmes sacros. Iniciamos com ‘La Passion’ a obra cinematográfica mais antiga, conhecida, que narra os principais episódios da vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré segundo a tradição cristã. Este é um documento fundamental para a história do Cinema ou não se tratasse de um filme dos irmãos Lumière, os mesmo que abalaram Paris a 8 de Dezembro de 1895 apresentando ao mundo a Sétima Arte.

 

A segunda parte desta sessão é dedicada ao ‘A Vida e a Paixão de Jesus Cristo’, estreado em 1903 e influenciado pelas gravuras bíblicas de Gustave Doré, retrata-nos ao longo de 44 minutos (uma obra longa para a época) a vida, morte e ressurreição de Jesus. Realizado por Ferdinand Zecca e Lucien Nonguet, utiliza um sofisticado sistema de coloração da película denominado Pathéchrome desenvolvido pela produtora francesa Pathé Frères. Uma obra de clara influência Teatral, de igual modo ao ‘La Passion’, ou não fosse essa a origem de Ferdinand Zecca, num tempo em que a arte cinematográfica dava os seus primeiros passos.

 

Ficha técnica:

La Passion, de Auguste & Louis Lumière (França, Ficção, 1898, 11’)

A Vida e a Paixão de Jesus Cristo, de Ferdinand Zecca & Lucien Nonguet (França, Ficção, 1903, 44’)

França, 1898

Género: Ficção

Duração: 11 min.

Classificação: livre

Legendas: Português

 

 

Programação · Cineclube Aurélio da Paz dos Reis

Organização · Município de Braga, Comissão da Semana Santa e Espaço Vita

Coordenação de Programação · Miguel Ramos

Coordenação Vídeo · Ricardo Soares

Design · Ana Coelho

Direção de Produção · Rosário Melo

 

 

Site www.aureliodapazdosreis.org

Facebook.com/cineclubebraga

Youtube.com/channel/UCoME95KYNhoaDtvqt4jJkLg

Email programacao@aureliodapazdosreis.org

Telemóvel +351 966848598

Celebração da Morte do Senhor

19 de abril, sexta-feira Santa, 15h00  |  Sé Catedral

 

 

Às 15h, em doze locais da cidade, há lançamento de morteiros, assinalando a morte de Jesus. Convidam a um minuto de silêncio em Sua memória.

 

 

À mesma hora em que Cristo expirou, os cristãos celebram o mistério da sua Morte redentora. Não há Missa, como seu memorial, mas comemoração direta, integrando a sequência do atos seguintes:

 

1ª Parte Liturgia da Palavra

Leituras alusivas ao sacrifício de Cristo, intercaladas com cântico de salmos, e narração da Paixão de Jesus segundo S. João. O Bispo que preside profere a homilia, tradicionalmente conhecida como Sermão do Enterro.

 

2ª Parte Oração universal

Sequência de orações pelas necessidades da Igreja e do mundo.

 

3ª Parte Adoração da Cruz

Depois de conduzida, encoberta, ao Bispo Presidente, este proporciona ao povo a progressiva descoberta do seu mistério — «Eis o madeiro da Cruz!» — , ao mesmo tempo que o convida à sua adoração: — «Vinde, adoremos!». E todo o povo desfila, então, aproximando-se para beijar e adorar o que foi o preço da sua redenção.

 

4ª Parte Comunhão eucarística

Comungando o Corpo de Cristo, os fiéis lembram as palavras de S. Paulo: «Sempre que comerdes deste pão […] anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha» (1 Cor 11, 26).

 

 

 

Segue-se o canto de Vésperas e depois, a Procissão Teofórica do Enterro.  A Procissão Teofórica do Enterro é um cerimonial integrado na celebração que memora a morte de Cristo, que se realiza na tarde da Sexta-Feira Santa na Sé de Braga. Nesta impressionante procissão, o Santíssimo Sacramento, encerrado num esquife coberto de um manto preto, é levado pelas naves da Catedral — daí o nome de procissão teofórica (que transporta Deus) — sendo posteriormente deposto numa capela lateral onde é exposto à veneração. Este cerimonial, que se insere numa tradição medieval associada aos chamados ritos da depositio (deposição), terá sido introduzido na Sé de Braga no século XVI, dado que apenas é referenciado na versão do Rito Bracarense de 1558.

 

Os acompanhantes do préstito cobrem o rosto em sinal de luto. Dois meninos ou duas senhoras, alternando com responsórios do coro, cantam em latim e em tom de comovido lamento: «Heu! Heu! Domine! Heu! Heu! Salvator noster!» (Ai! Ai! Meu Senhor! Ai! Ai! Salvador nosso!)

Procissão dos Passos

14 de abril, domingo de Ramos, 17h00  |  Sai da Igreja de Santa Cruz

 

 

A Procissão dos Passos, organizada anualmente no Domingo de Ramos pela Irmandade de Santa Cruz, é o primeiro grande cerimonial da Semana Santa de Braga. Instituída no ano de 1597 pelo Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus, é plausivelmente a segunda mais antiga do género em Portugal. O objetivo desta procissão é reconstituir o caminho (os passos) de Jesus Cristo desde o Pretório até ao Calvário. Por isso mesmo, ainda hoje, a procissão cumpre o itinerário dos Passos (calvários) espalhados no centro histórico.

O ponto alto ocorre quando o préstito atinge o largo Carlos Amarante, defronte da igreja de Santa Cruz, onde é pronunciado o sermão do Encontro, momento catequético-devocional introduzido em 1946. Após esta encenação, a procissão prossegue a sua marcha, agora com o andor de Nossa Senhora da Soledade incorporado. Num passado não muito distante, a procissão era antecedida por grupos de farricocos, vestidos de túnicas roxas, e hordas de penitentes que se flagelavam em público. Em memória destas figuras, abre a procissão um farricoco, carregando uma trompeta.

 

Junto à igreja de Santa Cruz, tem lugar o Sermão do Encontro e, no decurso deste, os ouvintes assistem ao comovente encontro de Jesus com sua Mãe Dolorosa, a «Senhora das Dores» ou «Senhora da Soledade». Integram-se na frente da procissão os guiões das Irmandades dos Passos do Arciprestado de Braga.

 

 

 

Itinerário

Segue o itinerário dos «Passos» ou «Calvários»: Igreja do Seminário > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Largo Carlos Amarante, contornando-o [pausa para o Sermão do Encontro] > Largo de S. João do Souto > Ruas D. Afonso Henriques > D. Gonçalo Pereira > D. Paio Mendes > Av. S. Miguel-o-Anjo > Arco da Porta Nova > Rua D. Diogo de Sousa > Largo do Paço > Rua do Souto > Largo do Barão de S. Martinho > Rua de S. Marcos > Igreja de Santa Cruz.

 
[Veja também o mapa, na página inicial deste sítio]

 

 

– Organizada pela Irmandade de Santa Cruz –

Procissão do Senhor «Ecce Homo»

18 de abril, quinta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Igreja da Misericórdia

 

 

Organizada pela Irmandade da Misericórdia, é uma das manifestações mais significativas que compõem as solenidades bracarenses da Semana Santa. Popularmente conhecida como a procissão do Senhor da Cana Verde ou dos Fogaréus, evoca o julgamento de Cristo, quando Pilatos, dirigindo-se à multidão, proclamou: “Eis o Homem”, que em latim se pronuncia “Ecce Homo”, daí o nome dado à imagem que é transportada solenemente neste préstito. A origem e fundamento desta procissão deriva das práticas devocionais introduzidas no nosso país pelas Misericórdias. No dia da “desobriga” um préstito de penitentes que percorria as ruas em orações e lamentos. O imaginário ainda hoje é marcado pelo negrume das trevas, numa espécie de apelo ao arrependimento pelos males praticados ou cogitados. 

 

Os farricocos (ou fogaréus), ainda hoje integrados na procissão, são a personificação dos penitentes que ao longo dos séculos integraram esta manifestação. Além de muitas figuras alegóricas da Ceia e do julgamento de Jesus, desde 2004 incorporam-se na procissão alegorias das catorze obras de misericórdia, bem como figuras históricas ligadas à fundação e à história das Misericórdias, especialmente à de Braga. Desde há alguns anos incorporam-se também delegações de Misericórdias de diversos pontos do país.

 

 

 

 

Itinerário

> Arco da Porta Nova > Av. S. Miguel-o-Anjo > Rua D. Paio Mendes > Rua D. Gonçalo Pereira > Largo de S. Paulo > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Rua de S. Marcos > Largo Barão de S. Martinho > Rua do Souto > Rua Dr. Justino Cruz > Rua Eça de Queirós > Praça Municipal > Rua da Misericórdia > Igreja da Misericórdia.

[Veja também o mapa, na página inicial deste sítio]

 

 

– Organizada pela Irmandade da Misericórdia de Braga –

Missa Crismal e Bênção dos Santos Óleos

18 de abril, quinta-feira Santa, 10h00  |  Sé Catedral

 

 

Neste dia a Igreja lembra o início da Paixão do seu Senhor, comemorando especialmente os seguintes acontecimentos: instituição do sacerdócio; instituição da Eucaristia; agonia de Jesus e seu julgamento. Embora discretamente, também se faz memória da antiga tradição das «endoenças» (indulgência ou perdão concedidos aos pecadores públicos).

 

 

Comemorando a instituição do sacerdócio, o Arcebispo Primaz faz-se acompanhar de todo o clero da Arquidiocese e com este, como presbitério participante do seu pleno sacerdócio, concelebra a Eucaristia. Durante a celebração, consagra os Santos Óleos, que serão levados pelos presbíteros para as suas paróquias a fim de servirem para ungir os batizandos e os doentes.