Procissão do Enterro do Senhor

30 de março, sexta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Sé Catedral

A imponente Procissão do Enterro do Senhor ― de todas a mais solene e comovente ― leva pelas ruas da Cidade o esquife do Senhor morto. É precedido por um andor com a cruz despida e seguido pelo da Senhora das Dores. Acompanham-no aquelas e outras irmandades, cavaleiros das Ordens Soberana de Malta e do Santo Sepulcro de Jerusalém, Capitulares da Sé, corporações diversas e autoridades. Em sinal de luto, os Capitulares e os membros das Confrarias vão de cabeça coberta. Para mostrar a sua dor, as figuras alegóricas ostentam um véu de luto. As matracas dos farricocos vão silenciosas. As bandeiras e estandartes, com tarja de luto, arrastam-se pelo chão.

 

Itinerário

Sé Catedral > Rua D. Gonçalo Pereira > Largo de S. Paulo > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Rua de S. Marcos > Largo Barão de S. Martinho > Rua do Souto > Rua Dr. Justino Cruz > Rua Eça de Queirós > Praça Municipal > Rua da Misericórdia > Rua D. Diogo de Sousa > Arco da Porta Nova > Av. S. Miguel-o-Anjo > Rua D. Paio Mendes e recolhe à Sé Catedral.

 

– Organizada pelo Cabido da Catedral, Irmandade da Misericórdia, Irmandade de Santa Cruz e Comissão da Semana Santa – 

Procissão do Senhor «Ecce Homo»

29 de março, quinta-feira Santa, 21h30  |  Sai da Igreja da Misericórdia

Organizada desde tempos antigos pela Irmandade da Misericórdia, a Procissão do Senhor «Ecce Homo» evoca o julgamento de Jesus, ao mesmo tempo que celebra a misericórdia por Ele ensinada.

 

Abre o cortejo o exótico grupo dos farricocos com grosseiras vestes de penitência, descalços e encapuçados, de cordas à cinta, como outrora os penitentes públicos, uns empunhando matracas e outros alçando fogaréus (taças com pinhas a arder). Daí chamar-se também «Procissão dos Fogaréus». Integrados na procissão, os fogaréus evocam os guardas que, munidos de archotes, foram, de noite, prender Jesus.

 

A imagem do Senhor «Ecce Homo» (ou «Senhor da cana verde») representa o Cristo que se declarara rei e que o governador romano pôs a ridículo pondo-lhe na mão um simulacro de ceptro (uma cana verde). Foi assim que Pilatos o apresentou à multidão, dizendo: ― «Eis aí o Homem!» («Ecce Homo»).

 

Além de muitas figuras alegóricas da Ceia e do julgamento de Jesus, desde 2004 incorporam-se na procissão alegorias das catorze obras de misericórdia, bem como figuras históricas ligadas à fundação e à história das Misericórdias, especialmente à de Braga. Desde há alguns anos incorporam-se também várias Irmandades da Misericórdia de diversos pontos do País.

 

Itinerário

Igreja da Misericórdia > Rua D. Diogo de Sousa > Arco da Porta Nova > Av. S. Miguel-o-Anjo > Rua D. Paio Mendes > Rua D. Gonçalo Pereira > Largo de S. Paulo > Largo de Paulo Orósio > Rua do Alcaide > Campo de Santiago > Rua do Anjo > Rua de S. Marcos > Largo Barão de S. Martinho > Rua do Souto > Rua Dr. Justino Cruz > Rua Eça de Queirós > Praça Municipal > Rua da Misericórdia > e recolhe à Igreja da Misericórdia.
[Veja também o mapa, na página inicial deste sítio]

 

– Organizada pela Irmandade da Misericórdia –

Benção e Procissão dos Ramos

25 de março, domingo de Ramos, 11h00  |  Igreja do Seminário (Largo de S. Paulo)

O Domingo de Ramos é o pórtico de entrada na Semana Santa. Neste dia, a Igreja comemora a entrada de Jesus em Jerusalém, para consumar o seu mistério pascal. É uma entrada que prefigura e preludia a sua entrada, pela Ressurreição gloriosa, na Jerusalém Celeste. Jesus, porém, quis chegar ao triunfo passando pela Paixão e Morte. Por isso se lê, na Missa de Ramos, o evangelho da Paixão. Os fiéis são convidados a olhar para Jesus, o qual «sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos» (1 Pd 2, 21).

 

11h00 — Na igreja do Seminário, o Arcebispo procede à solene bênção dos ramos.

 

11h15 — Em seguida, desfila a Procissão dos Ramos em direcção à Catedral, percorrendo a Rua D. Gonçalo Pereira. Qual o seu significado? Cinco dias antes da morte, Jesus, manso e humilde, montado num jumentinho, desceu do Monte das Oliveiras em direcção a Jerusalém. O povo saiu-lhe ao encontro, atapetando o caminho com os seus mantos e com ramos de árvores. As crianças e todo o povo aplaudiam-no com entusiasmo: «Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!».

À entrada da catedral, o Arcebispo ritualiza a entrada de Jesus em Jerusalém (segundo o antigo costume do Rito Bracarense), com o diálogo entre Jesus e os guardiões da cidade, a cujas três batidas na porta, com a cruz, são sensíveis e abrem os pórticos antigos.

 

11h30 — Segue-se a entrada na catedral, onde o Arcebispo celebra a solene Missa do Domingo de Ramos.

Trasladação do Senhor dos Passos e Via Sacra

A noite do sábado antes de Ramos é como uma primeira Vigília, de caráter penitencial, a preparar a Semana Santa, tal como, no sábado seguinte, a Vigília Pascal será a celebração festiva do triunfo de Jesus sobre a morte.

 

Esta Procissão, em que se faz a trasladação da imagem do Senhor dos Passos, inicia-se na Igreja de Santa Cruz com destino à Igreja do Seminário, percorrendo a Rua do Anjo, Largo de Santiago (onde será cantado o Miserere e outros motetes) e Largo de S. Paulo (ver também o mapa interativo).

 

22h00  –  Via Sacra
Recolhida a procissão, segue-se a Via Sacra, com o povo cantando os “Martírios” e percorrendo, pela sua ordem, as seguintes “estações” ou “calvários”, em que estão representados oito dos “passos” de Cristo no seu caminho para o Calvário. Estes têm a seguinte identificação e localização:

 

I
Jesus toma a sua cruz
Largo de São Paulo

II
Jesus encontra Sua Mãe
Largo de Santiago

III
Jesus cai por terra
Rua de S. Paulo

IV
A Verónica limpa o rosto de Jesus
Rua D. Paio Mendes

V
A caminho do Calvário
Casa do Igo (Campo das Carvalheiras)

VI
Jesus consola as mulheres de Jerusalém
Arco da Porta Nova

VII
Segunda queda
Largo do Paço

VIII Jesus é pregado na cruz
Casa dos Coimbras

 

–  Organizada pela Irmandade de Santa Cruz  –

 

 

III Cortejo de Guiões dos Passos do Arciprestado de Braga

Organizado pela primeira vez em 2013 pela Irmandade do Mártir São Vicente, este cortejo integra desde 2014 o Programa da Semana Santa de Braga.

 

Participam neste cortejo além da Irmandade do Mártir São Vicente, enquanto instituição organizadora, as paróquias/freguesias de Cabreiros, Celeirós, Crespos, Figueiredo, Real e, a Irmandade de Santa Cruz de Braga.

 

Este Cortejo de Guiões tem como principais objetivos:
– Valorizar este importante património concelhio que são os Guiões que abrem as Procissões dos Passos que se realizam no Concelho de Braga;
– Revitalizar as mais características tradições da quadra da Paixão de Cristo;
– Enriquecer a dinâmica da Semana Santa.
– Promover junto dos bracarenses e a quem nos visita, as diversas Procissões de Passos realizados pelas paróquias/freguesias do arciprestado de Braga.

 

Além dos Guiões e demais bandeiras, cada Irmandade/Paróquia faz-se também representar no Cortejo, com um quadro bíblico mais significativo das suas Procissões.

 

–  Organização da Irmandade de S. Vicente  –

 

Itinerário (ver também mapa interativo):

 

Igreja de S. Vicente — Rua de São Vicente — Rua dos Chãos — Largo de São Francisco — Rua dos Capelistas — Rua Justino Cruz — Rua do Souto — Sé Catedral.

 

 

Bênção e Procissão dos Ramos


Domingo de Ramos

 

O Domingo de Ramos é o pórtico de entrada na Semana Santa. Neste dia a Igreja comemora a entrada de Jesus em Jerusalém, para consumar o seu mistério pascal. É uma entrada que prefigura e preludia a sua entrada, pela Ressurreição gloriosa, na Jerusalém Celeste. Jesus, porém, quis chegar ao triunfo passando pela Paixão e Morte. Por isso se lê, na Missa de Ramos, o evangelho da Paixão. Os fiéis são convidados a olhar para Jesus, o qual «sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos» (1 Pd 2, 21).

 

O dia começa com a

 

Bênção e Procissão dos Ramos

 

Nesta igreja, o Arcebispo procede à solene bênção dos ramos. Em seguida, desfila a Procissão dos Ramos em direção à Catedral, percorrendo a Rua D. Gonçalo Pereira. Qual o seu significado?

 

Cinco dias antes da morte, Jesus, manso e humilde, montado num jumentinho, desceu do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém. O povo saiu-lhe ao encontro, atapetando o caminho com os seus mantos e com ramos de árvores. As crianças e todo o povo aplaudiam-no com entusiasmo: “Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!”.

 

 

Procissão dos Passos

 

A solene Procissão dos Passos oferece aos espetadores, em quadros alegóricos e encenação dramática, o mesmo que, na Missa de Ramos, foi lido no evangelho da Paixão e recorda-nos que Jesus «sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos» (1 Pd 2, 21). Nela desfilam as figuras que intervieram no julgamento, condenação e morte de Jesus: soldados, algozes e inimigos; mas também Cireneus amigos, Madalenas arrependidas e piedosas mulheres. O próprio Jesus, o «Senhor dos Passos», levando a cruz às costas, atravessa as ruas da Cidade, como outrora percorreu as de Jerusalém. Integram-se na frente da procissão os guiões das Irmandades dos Passos do Arciprestado de Braga.

 

A procissão detém-se junto à igreja de Santa Cruz, para o Sermão do Encontro

 

No decurso deste sermão, os ouvintes assistem ao comovente encontro de Jesus com sua Mãe Dolorosa, a “Senhora das Dores”.

 

–  Organizada pela Irmandade de Santa Cruz  –

 

Itinerário (ver também mapa interativo)

 

Segue o itinerário dos “Passos” ou “Calvários”:   Igreja do Seminário — Largo de Paulo Orósio — Rua do Alcaide — Campo de Santiago — Rua do Anjo — Largo Carlos Amarante (contornando-o) — Largo de S. João do Souto — Rua D. Afonso Henriques — Rua D. Gonçalo Pereira — Rua D. Paio Mendes — Av. S. Miguel-o-Anjo — Arco da Porta Nova — Rua D. Diogo de Sousa — Largo do Paço — Rua do Souto — Largo do Barão de S. Martinho — Rua de S. Marcos — recolhendo à Igreja de Santa Cruz.

 

 

“Vós sereis o meu povo” (Procissão de Nossa Senhora da “burrinha”)


Cortejo bíblico 
“Vós sereis o meu povo” – Procissão de Nossa Senhora da “burrinha”

 

Organizado, desde 1998, pela Paróquia e pela Junta de Freguesia de S. Victor, este eloquente cortejo apresenta a pré-história do Mistério Pascal de Jesus que a Igreja celebra nos dias seguintes. Desde o chamamento de Abraão, passando pela era dos Patriarcas, pela escravidão no Egipto e gesta libertadora de Moisés (prefiguração de Cristo), até à infância de Jesus, incluindo a sua fuga para aquele país com José e Maria com o Menino montada numa burrinha, desfilam, em sucessão cronológica e em verdadeira catequese viva, profetas, reis, figuras eminentes, símbolos e quadros bíblicos do Antigo Testamento. No essencial, assim é figurada a Aliança de Deus com o seu povo — «Vós sereis o meu povo» — e prefigurada a Nova Aliança que será selada com o sangue de Cristo.

 

– Organização da Paróquia e Junta de Freguesia de S. Vitor –

 

Itinerário (ver também mapa interativo)

 

Igreja de S. Victor — Largo da Senhora-a-Branca — Avenida Central (lado norte) — Largo de S. Francisco — Rua dos Capelistas — Jardim de Santa Bárbara — Rua do Souto — Largo do Barão de S. Martinho — Avenida Central (lado sul) — Largo da Senhora-a-Branca — Igreja de S. Victor.

 

 

Procissão do Enterro do Senhor


Procissão do Enterro do Senhor
Esta imponente procissão, de todas a mais solene e comovente, leva pelas ruas da Cidade o esquife do Senhor morto. É precedido por um andor com a cruz despida e seguido pelo da Senhora das Dores. Acompanham-no diversas irmandades, cavaleiros das Ordens Soberana de Malta e do Santo Sepulcro de Jerusalém, Capitulares da Sé, corporações diversas e autoridades. Em sinal de luto, os Capitulares e os membros das Confrarias vão de cabeça coberta. Para mostrar a sua dor, as figuras alegóricas ostentam um véu de luto. As matracas dos farricocos vão silenciosas. As bandeiras e estandartes, com tarja de luto, arrastam-se pelo chão.
Organizada pelo Cabido da Catedral, Irmandades da Misericórdia e de Santa Cruz e Comissão da Semana Santa.

 

Itinerário (ver também mapa interativo)

 

Sé — Rua D. Gonçalo Pereira — Largo de S. Paulo — Largo de Paulo Orósio — Rua do Alcaide — Campo de Santiago — Rua do Anjo — Rua de S. Marcos — Largo Barão de S. Martinho — Rua do Souto — Largo do Paço — Rua D. Diogo de Sousa — Arco da Porta Nova — Av. S. Miguel-o-Anjo — Rua D. Paio Mendes — Sé.