Animação de rua por um grupo de farricocos, com matracas

 

Os farricocos, símbolos da Semana Santa e da Santa Casa da Misericórdia de Braga, percorrem a cidade neste dia, descalços e com os seus hábitos de penitentes e com as suas matracas, para chamarem os irmãos da Misericórdia, e a população em geral, para a procissão dessa noite.

 

–  Iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Braga  –

 

 

As 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz

 

No dia 9 de Abril, Domingo de Ramos, às 21h30, na Basílica dos Congregados, o actor António Durães, o Quarteto Verazin e o Pe. Manuel Morujão sj reúnem-se para ajudar a meditar as 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz.

A iniciativa tem entrada livre e conta com tradução em Língua Gestual Portuguesa. Também está disponível um serviço de babysitting para crianças a partir dos 6 anos.

 

O Quarteto Verazin

 

O Quarteto Verazin, agrupamento de cordas residente do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV), apresentou-se oficialmente pela primeira vez em Julho de 2007. Participou em diversas masterclasses, nomeadamente com os quartetos de cordas Prazak, Fine Arts, Pavel Haas, Ardeo e Ebène, inseridas no FIMPV (edições de 2007, 2010, 2012, 2013 e 2014). Trabalhou com Vladimir Mendelssohn e Jacek Klimkiewicz, na Folkwang Hochschule de Essen. Tem sido orientado pelos Professores Ryszard Wóycicki, Ana Bela Chaves, Radu Ungureanu e Pavel Gomziakov. O agrupamento dedica-se à divulgação do extenso repertório que muitos dos mais reputados compositores escreveram para quarteto de cordas (já interpretou em público obras de Joseph Haydn, Beethoven, Schubert, Felix Mendelssohn, Antonín Dvorák, Claude Debussy, Maurice Ravel, Dmitri Shostakovich, Johannes Brahms, Borodin, Golijov, Grieg, Pärt, Hugo Wolf e Sergei Prokofiev).

 

Em estreia mundial, apresentou em Julho de 2008 o Quarteto nº 2 – “Movimentos do Subsolo”, de António Pinho Vargas, obra encomendada pelo FIMPV e gravada posteriormente em Outubro do mesmo ano (o respectivo CD foi lançado em 2009). Também em estreia mundial, apresentou em Julho de 2009 a obra “Verazin nº 1” expressamente encomendada pela 31ª edição do FIMPV ao compositor Carlos Azevedo. A formação insere-se regularmente na programação do FIMPV, desde 2007.

 

António Durães

 

Profissional de teatro desde 1984, fez a sua formação na Escola de Formação Teatral do Centro Cultural de Évora. Trabalhou em várias estruturas teatrais do país, como os Teatros Nacionais S. João (Porto) e D. Maria II (Lisboa), o Centro Cultural de Belém, a Companhia de Teatro de Braga, a EGEAC (Teatros Municipais S. Luiz e Maria Matos), entre outras.

 

Na televisão, entre outras participações, integrou os elencos das séries Conta-me Como Foi, Noite Sangrenta, Pai à Força, e Os Boys. Durante quatro temporadas apresentou o magazine cientifico República do Saber, na RTP2.

 

Destacam-se nos últimos anos, enquanto actor, a participação nos espectáculos A Castro, de António Ferreira, O Mercador de Veneza, de Shakespeare, Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente, Antigona de Sófocles, O Doente Imaginário, de Moliere, e À Espera de Godot, de Becket e, muito recentemente, Os Últimos Dias da Humanidade, de Karl Krauss, recém-apresentado nos teatros nacionais S. João, no Porto, e D. Maria II, em Lisboa.

 

Integrou a equipa de actores que, a propósito do Ano Paulino, no Auditorio Vita, deu a ouvir as epístolas de S. Paulo, na íntegra.

 

Com o Teatro Ensaio, integrou o elenco que releu, primeiro no Convento S. Bento da Vitória, no Porto e, depois, também no Auditório Vita (entre outros locais), o poema O Cântico dos Cânticos.
Na igreja de São Paulo, a convite da autarquia de Braga, e no âmbito do projecto Braga Barroca, apresentou o Sermão do Bom Ladrão, do Padre António Vieira, inicialmente preparado e apresentado na Sé de Bragança e do Porto, no âmbito do projecto Rota das Catedrais.

 

É professor de interpretação (nos cursos de teatro e canto/música) da Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE) desde 2001.

 

Integra o colectivo do Sindicato de Poesia, em Braga, desde a sua fundação.

 

Manuel Morujão sj

 

Manuel Morujão é sacerdote da Companhia de Jesus. Foi Superior Provincial dos Jesuítas emPortugal, de 1987 a 1993; Conselheiro Geral e Assistente para a Europa Meridional no governo central da Companhia de Jesus em Roma, de 2004 a 2008; Secretário Geral e Portavoz da Conferência Episcopal Portuguesa, de 2008 a 2014. É autor de vários livros de espiritualidade e pastoral, entre os quais: Viver com qualidade – Virtudes humanas e cristãs, Receitas de humanização, Celebrar e praticar a misericórdia, Oferecer o dia – Entregar a noite.

 

Tem orientado exercícios espirituais e retiros em Portugal e noutros países. Atualmente é superior da comunidade dos jesuítas ligados à Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais e ao Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, em Braga; na arquidiocese de Braga é também Vigário Episcopal para a Vida Consagrada.

 

 

Concerto Gulbenkian

Orquestra Sinfónica e Orquestra de Sopros com Coro do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

 

1ª Parte

Orquestra Sinfónica
Ouverture Coriolan op., de L. Beethoven e L. Arlesienne
Suite Orquestral Nº2, de G. Bizet
Direção: Paulo Matos

 

2ª Parte

Orquestra de Sopros e Coro
Funeral March, de Edvard Grieg, arranjo de Jerôme Naulais
Fate of the Gods, de Steven Reineke
Missa Brevis, de Jacob de Haan
1 – Kyrie
2 – Gloria
3 – Credo
4 – Sanctus
5 – Benedictus
6 – Agnus Dei
Direção: Filipe Silva
Direção vocal: Ana Rute Rei

 

– Oferta do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga –

Apoio de Paularte e da Comissão da Semana Santa.

 

[Entrada livre]

 

 

Hoje, Concerto de Música Sacra, na igreja de S. Victor

No âmbito das iniciativas culturais da Procissão da Burrinha, realiza-se amanhã, dia 21 de março, o Concerto de Música Sacra, na Igreja de S.Victor, às 21h30.

 

Este concerto de música, de entrada livre, contará com a presença do Coro Baiona A Real, grupo que se associa à dinamização cultural da Procissão da Burrinha.

 

O Coral Polifónico Baiona A Real foi fundado em Janeiro de 1989 por várias pessoas do concelho de Baiona. Atualmente é constituído por 23 pessoas, superiormente dirigido por D. César Lorenzo Álvarez. Tem percorrido toda a Galiza em concerto e missas solenes, tendo tido a oportunidade de já ter apresentado o seu trabalho nas Astúrias, Andaluzia , Portugal e França.
Tem obtido nos últimos anos o reconhecimento público e tem arrecado vários prémios. No ano 2000 gravou um CD com a ajuda da Rádio Galega, tendo, logo de seguida, participado na banda sonora do filme “ O Lápis de Carpinteiro” e na apresentação do livro “Talasonimia da costa Sul da Galiza”.
O seu repertório é bastanto amplo, diverso e inovador, destacando a música contemporânea, tanto sacra como popular ou de raízes folclóricas de todo o mundo.

 

Em tributo à Semana Santa de Braga, o Coro Polifónico Baiona A Real irá entoar os mais belos cânticos sacros.

 

 

Coro e Orquestra da Santa Casa da Misericórdia de Braga

– Coro da Santa Casa da Misericórdia de Braga (direcção: Hugo Torres) 

– Coro Juvenil do Conservatório Bomfim (direcção: Alexandra Soares Ribeiro)

– Orquestra de Cordas do Conservatório Bomfim (direcção: Célio Vieira Peixoto)

 

1ª parte

“Nimrod”, E. Elgar
“Andante Festivo”, J. Sibelius

 

Orquestra de Cordas do Conservatório Bomfim
Direcção: Célio Vieira Peixoto

 

2ª parte

“Aus Liebe Will mein Heiland Sterben” (Paixão Segundo S. Mateus), J. S. Bach
“Nun beut die Flur” (A Criação), J. Haydn

 

Soprano: Ana Paula Matos órgão: Mª do Céu Camposinhos

 

3ª parte

“Todo aquele que crê e vive em Mim”, Fernando Lapa
“Levantai, ó portas!”, António Cartageno
“Va, Pensiero” (Nabucco), Giuseppe Verdi

 

Coro da Santa Casa da Misericórdia de Braga
Direcção: Hugo Torres
Órgão: Mª do Céu Camposinhos

 

4ª parte

“Jesus, Alegria dos Homens” (Cantata 147), J. S. Bach
“Halleluja” – Leonard Cohen “You raise me up”, Rolf Lovland

 

Coro Juvenil do Conservatório Bomfim
Soprano solista: Ana Paula Matos

Orquestra de Cordas do Conservatório Bomfim
Direcção: Célio Vieira Peixoto
Órgão: Mª do Céu Camposinhos

 

– Organização da Santa Casa da Misericórdia de Braga –

 

Patrocínio: BPI e Vila Galé Hotéis

 

[Entrada livre]

 

 

Farricocos no centro da cidade

Um grupo de farricocos da Santa Casa da Misericórdia, com as suas ruidosas matracas, percorre diversas artérias da cidade, chamando os Irmãos da Misericórdia para a Procissão dessa noite.

 

– Iniciativa da Irmandade da Misericórdia de Braga –

 

 
História e significado

Na sua origem pagã, eram um grupo de mascarados que percorria as ruas, anunciando a passagem dos condenados e relatando os seus crimes. Já «cristianizados», em tempos antigos, conforme a mentalidade de então, percorriam as ruas chamando os pecadores públicos à sua reintegração na Igreja, depois de arrependidos e perdoados. Era a forma do tempo, de entender a misericórdia para com os pecadores, aos quais tinha sido aplicada a indulgência (ou «endoença»).

Atualmente, atribui-se-lhe um significado substitutivo e residual, de chamamento dos Irmãos da Misericórdia para a procissão da noite. O uso das ruidosas «matracas» para este efeito foi instituído em anos remotos para substituir o toque dos sinos, que nos dias maiores da Semana Santa ficavam silenciosos.