Concerto Gulbenkian

Orquestra Sinfónica e Orquestra de Sopros com Coro do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

 

1ª Parte

Orquestra Sinfónica
Ouverture Coriolan op., de L. Beethoven e L. Arlesienne
Suite Orquestral Nº2, de G. Bizet
Direção: Paulo Matos

 

2ª Parte

Orquestra de Sopros e Coro
Funeral March, de Edvard Grieg, arranjo de Jerôme Naulais
Fate of the Gods, de Steven Reineke
Missa Brevis, de Jacob de Haan
1 – Kyrie
2 – Gloria
3 – Credo
4 – Sanctus
5 – Benedictus
6 – Agnus Dei
Direção: Filipe Silva
Direção vocal: Ana Rute Rei

 

– Oferta do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga –

Apoio de Paularte e da Comissão da Semana Santa.

 

[Entrada livre]

 

 

Visita Guiada às “Sete Estações de Roma”

Visita guiada às sete igrejas que representam as sete estações de Roma: Sé Catedral, Misericórdia, Santa Cruz, Terceiros, Penha e Conceição (Monsenhor Airosa).

 

Local de encontro: Posto de Turismo, Av. da Liberdade, 1
Todos os dias entre 8 a 15 de abril
Horário de saída: 10h30
Tem custo associado
Google Maps

 

– Iniciativa do Free Walking Tour Braga, promovidas pela ACESAS, Grupo de Intervenção Cultural –

 

 

 

Semana Santa de Braga já tem programa e imagem para 2017

Foi hoje apresentado, pelas 14:30h, o programa oficial e o cartaz relativos à Quaresma e Semana Santa de Braga do corrente ano. A apresentação ocorreu na sala do cabido da Sé Catedral de Braga, presidida pelo presidente da Comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa de Braga, Rev. Cónego Luis Miguel Figueiredo Rodrigues.

 

Presentes estavam ainda o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, dr. Bernardo Reis; provedor da Irmandade de Santa Cruz, dr. Luis Rufo; presidente da Câmara Municipal de Braga, dr. Ricardo Rio; presidente da Comissão, Rev. Cónego Luis Miguel Figueiredo Rodrigues; o representante da entidade regional de turismo Porto e Norte de Portugal, dr. Marco Sousa; presidente da Associação Comercial de Braga, dr. Domingos Macedo Barbosa; presidente da Associação Industrial do Minho, dr. António Marques, bem assim como alguns outros dos membros da Comissão.

 

Na altura, o presidente da Comissão referiu que as comemorações da Quaresma e Semana Santa, em 2017, voltarão a encher a cidade de Braga de turistas e transeuntes que nos vêm visitar para participar no modo único como vivemos estes tempos, ricos de significado e densos de tradições. Estas, mais do que revivalismos ou recriações históricas, e assumindo a sua matriz judaico-cristã, são a expressão de um povo que se percebe, se diz e se revê num acontecimento fundante: a morte e ressurreição de Jesus Cristo, e que continua a reconhecer a pertinência da sua mensagem nos dias de hoje.

 

É esta a mensagem que a Comissão pretende fazer passar com o cartaz deste ano. Nele, entrevê-se a imagem de Cristo, não morto, mas vivo! Bela conceção da agência criativa Pi Creative Studio, de Braga, é inspirada numa passagem de Mateus 27, 50-51:

 

“50 De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.
51 E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam”

 

O véu do Templo de Jerusalém separava o “santo dos santos”, o lugar mais sagrado do santuário, onde somente o sumo sacerdote entrava e tinha acesso à presença de Deus. Entretanto, esta separação foi anulada com a morte de Jesus e a sua ressurreição dos mortos. O acesso à salvação já não era apenas de alguns poucos eleitos, mas todos podiam aceder à vida nova em Cristo.

 

Pormenor e porventura até novidade também no cartaz são os tons mais claros, longe dos habituais tons roxo e preto. O branco simboliza a ressurreição de Cristo, cor aliás associada aos dias festivos da Igreja, como a Páscoa, afinal, fim último destas comemorações.

 

Mas não podemos deixar de referir que a Quaresma e Semana Santa, sendo um acontecimento de origem religiosa, gera inúmeras sinergias na Cidade e na região que atualmente ultrapassa, e muito, esta circunscrição. É o reconhecimento do papel que a fé cristã tem na construção da nossa identidade cultural, muito para além de credos e crenças. É dentro deste quadro que nos situamos ao falarmos da Semana Santa em Braga como um acontecimento religioso, que tem implicações culturais e económicas nos diversos setores da sociedade. Pelo que, no fundo, o que estamos aqui a procurar é a realização de um serviço de qualidade à população, que visa a promoção de uma maior e melhor vivência dos tempos que nos levam até à Páscoa. É assim que, uma vez mais, e para além da componente religiosa (quer nas celebrações litúrgicas, quer nas manifestações de cariz mais popular, como sejam as vias sacras, cortejos e procissões), a Comissão se empenhou em preparar um programa cultural rico e diversificado, e que pode ser consultado nos materiais distribuídos.

 

Para que isto seja possível, diversas instituições trabalham em harmonia para promoverem serviços de qualidade às populações que servem. Não será de mais relembrar que a Comissão da Quaresma e Semana Santa de Braga é composta pelo Cabido da Sé de Braga, Santa Casa da Misericórdia de Braga, Irmandade de Santa Cruz, Câmara Municipal de Braga, Entidade do Turismo Porto e Norte, e Associação Comercial de Braga. E este ano conta ainda com a integração da Associação Industrial do Minho. A estas entidades, que têm os seus representantes na Comissão, acresce ainda um número de cidadãos que, a título individual, dão o seu contributo, o seu saber e o seu entusiasmo para que Semana Santa seja aquilo a que já nos habitamos.

 

Relembramos aqui que a Semana Santa de Braga possui o título, (já desde 2011 e aliás o primeiro concedido em Portugal) de “Interesse para o Turismo”, outorgado pelo Turismo de Portugal. Mas entendemos que este património é de todos e valioso demais para ficar por aqui. Assim, e atualizando a informação que tivemos oportunidade de avançar o ano transato, a Comissão informa que o processo de candidatura a Património Imaterial de Portugal, está terminado. Isto é, depois de 14 meses de aturado trabalho na sua preparação, a candidatura foi já submetida na plataforma da Direção Geral do Património Cultural. Segue-se um período de 30 dias de avaliação da candidatura e 120 dias de consulta pública. Findo o qual será anunciada a integração na Lista do Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial.

Programa oficial 2016 apresentado

Foi apresentado, na sala do Cabido da Sé Catedral de Braga, no passado dia 26 de fevereiro, o programa oficial da Semana Santa de Braga para 2016.

Semana Santa de Braga a Património Imaterial da Humanidade

O município de Braga dá, já na próxima segunda-feira, o primeiro passo formal para a candidatura da Semana Santa de Braga a Património Imaterial da Humanidade ao submeter à apreciação e votação do executivo a proposta de declaração como património imaterial municipal para ser depois ratificada em sede de Assembleia Municipal. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, na conferência de imprensa de apresentação do programa deste ano das solenidades da Semana Santa.

É a primeira vez que o município de Braga reconhece um evento como património imaterial municipal e fá-lo em dose dupla, já que além da Semana Santa, o executivo é também chamado a dar o mesmo reconhecimento à festa do S. João de Braga. O próximo passo também já tem trabalho adiantado. Já está elaborado o processo para o registo da Semana Santa de Braga no inventário nacional cultural imaterial, numa acção que contará com o apoio do ministro da Cultura, garantiu ontem Ricardo Rio, que deu conta de uma reunião já mantida com a tutela.

O edil agradeceu o trabalho desenvolvido pelo adjunto da vereadora da Cultura e também presidente da Associação de Festas de S. João, Rui Ferreira, na candidatura para o registo no inventário nacional. Cumpridas estas fases, até meados deste ano, o objectivo é avançar com a candidatura a Património da Humanidade, que terá que seguir a sua tramitação.
Ricardo Rio assume que o reconhecimento da Semana santa de Braga como Património Imaterial da Humanidade “não é vaidade nossa”, mas “um acto de justiça”.

A ‘melhor’ Semana Santa conta com ajuda de todos

Braga já se prepara para a Semana Santa com um programa que vai além das celebrações religiosas e que extravasa a ‘semana maior’, incluindo concertos, espectáculos, exposições e até conferências que começam em Fevereiro, e encerra com a visita pascal.

Já declarada de interesse para o turismo, a Semana Santa de Braga ‘ambiciona’ o reconhecimento como Património Imaterial da Humanidade, uma candidatura que avança este ano. Apresentado ontem, o programa das solenidades deste ano, aposta na imagem dos farricocos, um dos ícones da Semana Santa de Braga, e que pretende “ajudar a viver mais e melhor este tempo” afirmou o presidente da Comissão das Solenidades da Semana Santa, cónego Luís Miguel Figueiredo Rodrigues.

“Sendo um acontecimento de ordem religiosa congrega muitas sinergias” afirmou o cónego Luís Miguel Rodrigues, aludindo às “implicações culturais e económicas nos diversos sectores”. Neste contexto, o presidente enalteceu o envolvimento das várias entidades que integram a comissão da Semana Santa, mas também das empresas e dos cidadãos que, a título individual, são o seu contributo e o seu saber em regime de voluntariado que enriquece ainda mais este património imaterial.

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, tem fé que”esta vai ser a melhor edição da Semana Santa graças ao trabalho de todos aqueles que a tornam possível”. Ricardo Rio escolheu cinco palavras para caracterizar a Semana Santa, a começar pela gratidão que dirigiu ao anterior presidente da Comissão das Solenidades, o cónego Jorge Coutinho pelo empenho e entrega ao longo de tantos anos, e ao seu sucessor por ter assumido a ‘herança’. Mas a gratidão do edil bracarense estende-se a todas as instituições, empresas e aos cidadãos anónimos que se disponibilizam para enriquecer o programa com a sua participação.

A Semana Santa é também um momento de união, ou seja, é “obra de todos os bracarenses e de todos os que participam como figurantes activos ou como espectadores”, realçou Ricardo Rio.
A tradição é outra palavra que marca a Semana Santa, cujo programa não é preciso reinventar, mas antes enriquecer.
O autarca elege também a projecção, ou seja, a aposta em fazer chegar a Semana Santa a todos os que possam visitar Braga, e o reconhecimento deste património imaterial.

Programa cultural complementa celebrações religiosas da quaresma

As celebrações religiosas marcam o ritmo e o calendário, mas a Semana Santa de Braga vive-se também nos concertos, nas exposições e até nas conferências que, este ano, convidam a ‘Olhares sobre… trabalho, educação e arte’ com intervenções de António Guterres, Marçal Grilo, o ministro da Economia Manuel Caldeira Cabral e o antigo dirigente da CGTP, Carvalho da Silva. São as actividades culturais, a promoção e a ornamentação da cidade que ‘absorvem’ o orçamento de cerca de 200 mil euros com que a Comissão das Solenidades da Semana Santa conta este ano.

Sobre a componente financeira, o presidente da comissão, o cónego Luís Miguel Figueiredo Rodrigues, congratulou-se com o compromisso do município de manter o apoio de 40 mil euros, para além do apoio logístico, mas agradeceu também o contributo de empresas e pessoas que, em nome individual, dão o seu contributo, financeiro ou outro.

Em Ano da Misericórdia, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, anunciou que a Irmandade está empenhada em “dar um novo impulso e melhorar, no que for possível, as cerimónias da quaresma e da Semana Santa”, destacando uma exposição sobre cartazes desta solenidade do período entre 1948 e 2015, em parceria com o município, que irá decorrer na Casa dos Crivos.

Remodelado, o Palácio do Raio – agora centro interpretativo das Memórias da Santa Casa da Misericórdia – acolhe, pela primeira vez, uma exposição sobre ‘paramentos litúrgicos na quaresma e na semana santa’. O Coro da Misericórdia – criado há dois anos – actua, também, pela primeira vez, na Igreja do Hospital.

Para além da Procissão dos Passos, a Irmandade de Santa Cruz promove, de 5 a 18 de Março, uma mostra sobre ‘símbolos da paixão de Cristo’ com 14 pinturas da via sacra que foram recuperadas pela instituição e uma colecção de crucifixos que faz parte do seu espólio. O provedor da Irmandade, Luís Rufo, destacou ainda a (re)inauguração, a 12 de Março, dos calvários de Santa Cruz, marcada pela apresentação do livro ‘Os passos do Senhor na cidade de Braga’, da autoria de Eduardo Oliveira, seguida de visita guiada aos calvários. Em parceria com a Universidade do Minho, a Irmandade de Santa Cruz organiza, no dia 21, o concerto ‘Requiem em Si Bemol Menor – op 89’.

[Texto adaptado do Correio do Minho]

Coro e Orquestra da Santa Casa da Misericórdia de Braga

– Coro da Santa Casa da Misericórdia de Braga (direcção: Hugo Torres) 

– Coro Juvenil do Conservatório Bomfim (direcção: Alexandra Soares Ribeiro)

– Orquestra de Cordas do Conservatório Bomfim (direcção: Célio Vieira Peixoto)

 

1ª parte

“Nimrod”, E. Elgar
“Andante Festivo”, J. Sibelius

 

Orquestra de Cordas do Conservatório Bomfim
Direcção: Célio Vieira Peixoto

 

2ª parte

“Aus Liebe Will mein Heiland Sterben” (Paixão Segundo S. Mateus), J. S. Bach
“Nun beut die Flur” (A Criação), J. Haydn

 

Soprano: Ana Paula Matos órgão: Mª do Céu Camposinhos

 

3ª parte

“Todo aquele que crê e vive em Mim”, Fernando Lapa
“Levantai, ó portas!”, António Cartageno
“Va, Pensiero” (Nabucco), Giuseppe Verdi

 

Coro da Santa Casa da Misericórdia de Braga
Direcção: Hugo Torres
Órgão: Mª do Céu Camposinhos

 

4ª parte

“Jesus, Alegria dos Homens” (Cantata 147), J. S. Bach
“Halleluja” – Leonard Cohen “You raise me up”, Rolf Lovland

 

Coro Juvenil do Conservatório Bomfim
Soprano solista: Ana Paula Matos

Orquestra de Cordas do Conservatório Bomfim
Direcção: Célio Vieira Peixoto
Órgão: Mª do Céu Camposinhos

 

– Organização da Santa Casa da Misericórdia de Braga –

 

Patrocínio: BPI e Vila Galé Hotéis

 

[Entrada livre]